MotoGP, Dixit, Brno: Rossi, a meta dos 200 pódios adiada para a Áustria

Por a 9 Agosto 2020 22:39

Valentino Rossi esteve melhor no GP da Andaluzia. Terminou a corrida checa no 5º lugar, ainda não foi desta que chegou aos 200 pódios na categoria principal, mas aos 41 anos de idade voltou a demonstrar que está ai para as curvas…

Rossi fez uma corrida relativamente discreta. O nove vezes campeão mundial partiu com a sua Yamaha M1 do 10º lugar e subiu ao quinto lugar na distância da corrida. Atrás de Franco Morbidelli, ele era o número 2 da Yamaha e atrás de si própria tinha na sua sombra um português: Miguel Oliveira.

“Foi uma boa corrida. Claro que a segunda corrida em Jerez foi melhor porque chegamos ao pódio, mas no geral o meu desempenho aqui foi melhor. Estava forte tanto no início quanto no final”.

Então porque razão o italiano não foi mais além na classificação? “É uma pena que eu tenha cometido alguns erros na qualificação ontem e, portanto, tive que partir da quarta fila. Se partisse na fila mais à frente, isso poderia ter sido suficiente para lutar pelos lugares no pódio.”

Entre outras coisas, a M1 tem um dispositivo de partida, que tem sido usado e decisivo nas primeiras voltas. Graças ao sistema Holeshot Device, Rossi, Quartararo e Viñales conseguiram bons lugares nas voltas iniciais das primeiras corridas deste ano.  Sobre este sistema, Rossi diz: “A fase no início de uma corrida é crucial. Podes ganhar posições, mas também podes perdê-las. Na corrida em si, é mais difícil ultrapassar e esse nosso auxílio inicial naturalmente traz-nos vantagens.”

Ao contrário de seu companheiro de equipa Maverick Viñales, e do líder do campeonato Fábio Quartararo, Rossi não se tem queixado dos pneus. Questionado se uma escolha certa dos pneus dá a sentença da corrida, o italiano disse: “Acho que não. Às vezes as diferenças são maiores, às vezes menores. Há sempre pneus que são melhores que outros. Também depende do estilo de pilotagem de cada um e como a moto é afinada”.

Desta vez” Il Dottore teve sorte ao seu lado. Com um pouco mais de sorte em Brno, Il Dottore talvez chegasse ao 4º lugar, ou até mesmo a um pódio que o faria ter passado dos atuais 199 pódio no MotoGP. E mesmo que isto seja apenas um número para Rossi, na Áustria o italiano fará uma nova tentativa de quebrar essa marca mágica, um desafio adiado.

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Ricardo Ferreira
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