MotoGP, Davide Tardozzi: “Fomos segundos nos últimos cinco anos, era altura de ganhar”
Davide Tardozzi estava naturalmente satisfeito com o título de pilotos conquistado por Francesco Bagnaia em Valência. O chefe da Ducati até acredita que o piloto tinha potencial para terminar no pódio, mas geriu de forma a recolher apenas os pontos que precisava. Quanto à moto do próximo ano, Tardozzi fala numa evolução, rejeitando uma revolução.
“Depois de Sepang, chegando aqui a Valência com 23 pontos, tudo parece fácil, mas não é. No desporto motorizado, tudo pode acontecer. Quando achas que tens o título no bolso, tens de prestar mais atenção. O Pecco geriu bem, tinha bom potencial, acho que tinha potencial para ir ao pódio, mas, de forma inteligente, achou que era melhor recolher apenas os pontos para o título. Fez uma corrida fantástica no início, nas primeiras voltas, ele estava mais rápido, criou uma distância entre os da frente e o Quartararo, essa foi a chave da corrida”, disse.
“Fomos segundos nos últimos cinco anos, era altura de ganhar. Ganhámos várias vezes os títulos de construtores e de equipas, mas precisávamos do título de pilotos. A tripla coroa quer dizer que a Ducati fez um trabalho fantástico, estamos muito orgulhosos da nossa equipa, mas também das nossas equipas-satélite. Ajudaram-nos muito e temos de partilhar com elas este sucesso”, referiu.
“Já sabemos algumas coisas do Pirro, ele já testou a nova moto duas vezes. Achamos que temos uma pequena melhoria, não sabemos o que os outros vão fazer, mas de certeza que vão dar um grande passo em frente. Não queremos fazer uma revolução, apenas uma ligeira evolução. A moto final de 2023 vamos ter no teste de Portimão”, concluiu.