MotoGP – Casey Stoner: “Tudo o que testamos foi positivo”
Os testes das equipas oficiais do Mundial de MotoGP, terminaram esta sexta feira em Sepang na Malásia, com Casey Stoner a deixar claro que a Ducati deu passos em frente com a moto de 2018
O piloto australiano, mostrou-se satisfeito com o trabalho de casa realizado pela marca de Borgo Panigale, tendo que: “Estes foram testes positivos e demos vários passos em frente quer no que se refere ao chassis e as novas soluções encontradas para o motor, onde não encontramos pontos negativos”, sublinhou Stoner no final dos testes
Apesar de Jorge Lorenzo e Andrea Dovizioso, só no domingo, nos primeiros testes oficiais de pré temporada, que vão ter lugar igualmente em Sepang, irem ter contacto com a Ducati de 2018, parece certo que a marca italiana pode vir a estar na luta pela vitória na primeira corrida da temporada.
O tempo que se fez sentir atrapalhou um pouco os testes que realizamos, mas a minha opinião é extremamente positiva face ao trabalho realizado pela Ducati”, acrescentou Casey Stoner.
Casey Stoner há anos que não corre, e mantém a actividade apenas como piloto da Ducati. Se tivermos em consideração que foi ele o único a ser campeão com a marca, e que quase todos os pilotos têm dificuldade em acertar as motos, será que faz sentido ser ele a definir o setup de base das motos, ou pelo menos a participar nele.
Sinceramente não percebo esta espécie de fetiche que a Ducati tem com este ex-piloto, que se é verdade que era talentoso, sempre teve alguns problemas de saúde algo misteriosos (acredito que casou demasiado cedo com uma serigaita que lhe dava cabo da cabeça), quase tão misteriosos como o facto de nunca um seu colega de equipa ter conseguido resultados semelhantes aos seus com moto igual (mesmo na Honda), o que quanto a mim, revela um estilo de pilotagem demasiado particular, que se poderá revelar pernicioso quando se trata de dar opiniões sobre uma moto que vai ser pilotada por outros.
Recordo que ele teve um início de carreira com muitos trambolhões, que até lhe valeu a alcunha de “Rolling Stoner”, talvez porque tinha que correr com motos desenvolvidas por outros pilotos…
Não se trata de uma critica ao Stoner, de quem sempre gostei, mas sim para a Ducati, que parece não ter confiança nos seus titulares, sejam eles quem forem, se não forem Stoner.