MotoGP, As estatísticas mais relevantes da primeira metade da época

Enquanto o MotoGP não dá início à segunda metade da temporada, foram recolhidos os dados estatísticos mais relevantes daquilo que já foi realizado até agora.

Desde logo, em oito Grandes Prémios, já tivemos 12 pilotos a ir ao pódio (mais de metade da grelha, contando com os pilotos a tempo inteiro). Os pilotos que já estiveram no pódio ao domingo e não no sábado são Johann Zarco, Maverick Viñales, Álex Márquez e Aleix Espargaró. Marc Márquez é o único que já terminou no top-3 no sábado, mas não no domingo (aliás, o espanhol ainda não somou qualquer ponto num domingo este ano). Para além disso, todos os construtores já conseguiram pódios esta temporada.

Já houve quatro vitórias para equipas independentes em 2023 – duas para Marco Bezzecchi, uma para Álex Rins e outra para Jorge Martín. Antes de 2023, só tinha havido dois eventos em que o pódio era inteiramente composto por equipas independentes: Qatar 2004 e Portugal 2020. Este ano, já aconteceu duas vezes, com Bezzecchi a vencer à frente de Zarco e Álex Márquez na Argentina e novamente Bezzecchi a triunfar em França, à frente de Martín e Zarco.

Graças a Francesco Bagnaia e a Marco Bezzecchi, é a primeira vez que há seis vitórias para pilotos italianos em oito provas desde 2006, quando venceram Loris Capirossi, Valentino Rossi e Marco Melandri. Nos primeiros oito eventos, a Ducati ganhou sete vezes: quatro com Bagnaia, duas com Bezzecchi e uma com Martín. A Honda é o único outro construtor a vencer uma prova até ao momento, graças a Álex Rins nos Estados Unidos. Com Bagnaia e Bezzecchi no pódio em Assen, a Ducati está também há 34 Grandes Prémios consecutivos com pelo menos um piloto no pódio.

Por fim, há que falar dos principais especialistas das corridas sprint. Bagnaia é ainda o piloto com mais vitórias em sprints até agora, com três, enquanto Brad Binder e Jorge Martín têm duas vitórias cada um. Marco Bezzecchi venceu um sprint pela primeira vez em Assen. Bagnaia terminou todos os sprints no pódio, com exceção da Argentina, onde caiu e terminou em 16.º.

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