MotoGP: Alex Rins e Galfer, uma parceria longa e de sucesso

Por a 7 Julho 2022 11:48

A ligação de Alex Rins à Galfer remonta ao ano de 2010 quando se estreou no campeonato espanhol com a equipa Monlau, em 2010. Para homenagear esta longa parceria e por ocasião do 70º aniversário da Galfer, o conceituado fabricante de sistemas de travagem colocou ao dispor dos media uma entrevista com o piloto do Team Suzuki Ecstar que aqui divulgamos na integra.

Fotos: Arquivo e Galfer 

Álex Rins Navarro tem 26 anos (nasceu no dia 8 de dezembro de 1995) e é piloto de Grandes Prémios pelo Team Suzuki Ecstar na classe de MotoGP . Fez a sua estreia no Campeonato do Mundo de Moto3 durante a temporada de 2012.

Descreve-nos os teus primeiros dias nas corridas.

“Comecei a competir muito jovem,  aos 3 anos de idade quando os meus pais me deram um Quad. Depois, lembro-me que a minha primeira corrida foi no motocross da Amposta em 2004, quando eu tinha apenas 6 anos.”

Como fazes o teu planeamento de treino para cada temporada?

“Quando estou em casa e não estou a competir passo  muitas horas a treinar, seja no ginásio, na bicicleta, a fazer motocross ou a andar com motos de estrada. Faço um pouco de tudo na realidade, mas principalmente desde que moro em Andorra – há alguns anos – tenho feito muito trial, muito ciclismo, e também no verão faço downhill com as BTT. Durante o inverno faço esqui e todos os tipos de desportos de inverno. Na verdade nunca páro um minuto.”

Fala-nos da tua colaboração com a Galfer ?

“Tenho algumas lembranças realmente adoráveis ​​com eles. Começámos muito jovens com a minha estreia, pelo que me lembro, com a minha entrada no campeonato espanhol em 2010 com a equipa Monlau. Já tínha o nome da Galfer na viseira e, honestamente, estou muito feliz com eles. Tenho uma ótima relação com o Umberto e estou muito satisfeito com todo o apoio que me deram e continuam a dar-me.”

O que mais valorizas nos produtos Galfer para a tua moto?

“Lembro-me especialmente da moto que usei em 2011 no campeonato espanhol, equipada com produtos Galfer. Na altura, comparávamos o que tínhamos com o que os nossos adversários estavam a usar, e senti-me muito confortável com os discos e as pastilhas da Galfer. Ganhei muita coisa com eles. Quando estavamos com a Monlau no campeonato espanhol fomos campeões mundiais com eles. Na Moto3, também fomos vice-campeões do mundial, tivemos junto muitos sucessos.”

Este ano, 2022 a Galfer cumpre o 70º aniversário. Que mensagem lhes gostarias de deixar?

“Bem, o que posso dizer? Parabéns e parabéns por todos os sucessos – inclusive o meu – que conquistamos e que eles conquistaram ao longo dos 70 anos. E espero que continuem por muitos anos.”

Uma carreira brilhante até ao MotoGP

Nascido em Barcelona, ​​Rins começou a sua carreira na Moto3 com a equipa Estrella Galicia 0,0 e logo na sua segunda corrida conquistou a pole position no Grande Prémio de Espanha, alcançando o seu primeiro pódio em França, com um terceiro lugar. Concluiu a temporada de 2012 em quinto na classificação e foi Rookie do Ano.

No ano seguinte, 2013, o espanhol continuou a correr pela Estrella Galicia 0,0 ao lado de Álex Márquez, num ano de confirmação e importante para o seu futuro. Maverick Viñales, o malogrado Luis Salom (falecido num acidente no GP de Espanha em 2016) e Rins dominaram a temporada, com o espanhol a somar 6 vitórias, 14 pódios e 8 poles. Nesse ano, Rins  esteve na disputa pelo título ao longo da temporada, concluindo-a no segundo lugar, a escassos 12 pontos do novo campeão do mundo Maverick Viñales. Em 2015 Rins subia à categoria de Moto2 com a equipa Páginas Amarillas HP 40, temporada que foi dominada por Johann Zarco. Rins terminou de novo em segundo e voltou a garantir o título de Rookie do Ano com 2 vitórias e 10 pontos.

Por fim, no ano de 2017, Alex Rins conseguiu aquilo que mais ambiciona qualquer piloto de Grandes Prémios: a entrada na classe rainha do motociclismo (para além das vitórias, naturalmente). Rins ascendeu à classe de MotoGP para a temporada de 2017 com o Team Suzuki Ecstar ao lado de seu novo companheiro de equipa, Andrea Iannone, ano em que mudou o seu número, de novo, de 40 para 42.

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Ricardo Ferreira
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