MotoGP, Alex Rins: “Acho que aprendi com os maus momentos”
A temporada de 2021 do MotoGP foi a pior de Alex Rins desde a sua campanha de estreia em 2017, onde rodar até ao limite com a sua Suzuki GSX-RR culminou em várias quedas.
O piloto espanhol sofreu sete quedas alarmantes em situações de corrida, incluindo em quatro provas consecutivas: Portimão, Jerez, Le Mans e Mugello). A primeira foi a lutar com o campeão mundial de 2021 Fabio Quartararo, pela vitória em Portimão, enquanto em Mugello, Rins caiu na última curva quando um pódio parecia perfeitamente possível.
Mas quedas e inconsistências à parte, Rins mostrou bom ritmo muitas vezes, o tipo de ritmo que o levou aos cinco primeiros do campeonato nas três temporadas anteriores.
“É muito estranho olhar para este ano, porque em muitos aspectos foi rápido, mas também foi uma temporada muito longa e complicada. Há algumas coisas que gostaria de esquecer, como as falhas e, especialmente, a sequência de quatro DNFs consecutivos que tive”, começa por referir. “Foi difícil para mim porque estava a dar o meu máximo em todas as corridas e esse esforço continuava a resultar em quedas. Mas não vejo isso como uma coisa completamente má, porque na verdade eu aprendi muito com essas lutas, tive que lidar com essas decepções e essa pressão, então posso dizer que pelo menos aprendi com os momentos maus.
“Como grupo, todos trabalhamos juntos e senti o apoio da minha equipa. O meu objetivo era ser mais consistente e todos nós colaboramos para descobrir como fazer isso acontecer. Na próxima temporada, queremos reunir tudo o que aprendemos e espero que faça valer a pena“, concluiu.
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