MotoGP, Alemanha, Miguel Oliveira e o futuro: “Está bem encaminhado”
Miguel Oliveira voltou a falar sobre o seu futuro, e, embora diga que ainda não está totalmente confirmado, garante estar “bem encaminhado”. O português falou ainda sobre o ambiente que se vive na KTM e anteviu o fim de semana na Alemanha, onde foi segundo classificado em 2021.
“Como eu tinha dito anteriormente, após deixarmos a Catalunha, seria algo que seria decidido nas próximas semanas, ainda estamos dentro desse prazo. Ainda não está completamente 100% preto no branco, mas está bem encaminhado, e é a única coisa que posso adiantar, para já”, disse, em declarações à Sport TV.
“É um bocadinho o sentimento de quem se divorcia, mas tem de continuar a viver na mesma casa. É o efeito negativo de se negociar tão cedo na época, ainda com muitas coisas por fazer. O profissionalismo, tanto da minha parte, como da parte da equipa, jamais estará em cheque, porque a nossa entrega é máxima e iremos fazê-lo a 100% para o resto da temporada. Quando chegar o final da corrida em Valência, queremos olhar para trás em conjunto e sentir que demos tudo aquilo que tínhamos para alcançar bons resultados”, referiu.
“A meio da época não, porque os compromissos que as marcas fazem com os pilotos são compromissos anuais, a época de defeso seria em dezembro e janeiro. Talvez fizesse sentido regulamentar uma janela de contratações, mas é apenas uma ideia especulativa, e, a nível legal, seria bem mais complexo do que podemos imaginar”, opinou.
“Estou motivado, muito entusiasmado para começar o fim de semana. Sei que geralmente sou sempre rápido neste circuito, em Sachsenring. Vamos começar com o pacote que acreditamos que é mais competitivo do que temos este ano disponível para afinar. Começar o fim de semana de forma natural, vai estar muito calor, os pneus também sofreram algumas diferenças, mas, provavelmente, a favor de todos. É começar o fim de semana, ver onde podemos melhorar e colocarmo-nos numa posição competitiva o suficiente para fazermos uma boa corrida”, declarou.
“Nestas últimas duas corridas, em Mugello e Barcelona, o setting acabou por ser semelhante ao do ano passado, com resultados bastantes diferentes. Vimos de mente um pouco mais aberta para fazer as alterações que são necessárias para sermos competitivos, com todo o calor que vai fazer durante o fim de semana. O nível de grip vai ser menor, vamos ter menos aderência, esse é o ponto que temos tido dificuldade em ultrapassar este ano, estaremos preparados para fazer as mudanças que sejam necessárias”, concluiu.