MotoGP, Aleix Espargaró (4.º): “Era difícil bater as Ducatis à minha frente”

Por a 17 Setembro 2022 18:00

Aleix Espargaró conseguiu passar por cima das adversidades das duas quedas de ontem e pelo facto de ter passado pela Q1 para se qualificar em quarto para a corrida de Aragão. O espanhol ficou satisfeito, considerando que dificilmente poderia ter batido o top-3, perspetivando uma luta difícil contra a Ducati amanhã.

“Estou satisfeito, acho que hoje era difícil bater as três Ducatis à minha frente, foram excelentes. Depois de duas quedas ontem e de não ter conseguido o top-10 de manhã, fizemos um bom trabalho. Claro que perdi alguma confiança com as duas quedas, não queria cair outra vez, mas estou satisfeito. Fiz uma boa volta na Q1 e depois sabia que só tinha um pneu macio para a Q2, tinha de estar muito concentrado. Só tinha um máximo de duas e fiz 46.5 que me vai permitir ser quarto amanhã, que acho que é bom começar a corrida no grupo da frente”, disse.

“Nunca se sabe o que pode acontecer no MotoGP, é a beleza do nosso desporto, acho que o Álex Rins também fez um bom trabalho, mas as Ducatis são as mais fortes. Acho que o Fabio teve muito bom ritmo durante a FP4, mas na corrida é difícil bater as Ducatis porque têm muita velocidade. O Fabio e eu estamos a perder cerca de 10 kph nas retas em todas as voltas, não é fácil para nós segui-los. Temos de usar um pouco mais o pneu traseiro para os seguir e estar perto deles. Vai ser difícil para nós amanhã, porque a reta é muito longa, mas vamos dar o melhor”, referiu.

“Nas últimas corridas, conseguimos puxar até ao fim num nível máximo, especialmente em Misano, podíamos fazer a volta rápida na parte final da corrida, mas aqui não. Aqui, o drop do pneu é algo acentuado. Vai ser muito importante mantermo-nos o mais próximos possível nas primeiras dez, 15 voltas, para ter borracha para acelerar na parte final. Vamos ver se conseguimos gerir melhor”, declarou.

“Nesta pista, é tudo muito próximo e o Marc é muito rápido. Se ele te seguir, vai-te vencer, sem dúvida. Por isso é que jogámos um pouco na Q1. Para o segundo pneu, decidi esperar na garagem, e só vim quando tinha pista livre. Tinha espaço livre e pude fazer uma volta rápida”, concluiu.

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Bernardo Figueiredo
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