MotoGP: Agência Tributária espanhola pede prisão para Sete Gibernau
Parece estar a tornar-se moda desportistas ligados ao país vizinho serem acusados de delitos fiscais. Depois da polémica ter começado no futebol esta parece ter chegado ao motociclismo e agora abrange mesmo desportistas espanhóis.
Isto porque segundo a EFE, agência de notícias espanhola, o antigo piloto, Sete Gibernau, é acusado por parte da Agência Tributária de dois delitos de fraude fiscal na ordem de 774 mil euros, que remonta a 2006 o seu último ano como piloto.
A mesma entidade pede um pena de prisão de dois anos e meio para o agora conselheiro de Dani Pedrosa. A tese da acusação afirma que Gibernau durante o seu último ano como piloto profissional alegou ter residência na localidade suíça de Chatel-Saint Denis, onde residia desde 2000, com o objetivo de fugir aos impostos. Isto porque segundo a Agência Tributária em 2006 o catalão teria mudado de residência passando a morar em Esplugues de Lobregat (Barcelona) então com a sua namorada da altura, a modelo Esther Cañadas. O antigo piloto de MotoGP já negou este facto afirmando que apenas começou a viver em conjunto com Esther Cañadas em junho de 2007.
“O meu primo (Miquel Umbert) era quem tinha a responsabilidade de gerir o meu património, enquanto o meu ‘manager’ (Léo de Graffenried) era quem negociava os meus contratos. Ambos moravam em Genebra. Eram as duas pessoas em que tinha mais confiança quando se tratava da gestão do meu dinheiro. Fui morar para a Suíça precisamente porque estar perto deles dava-me tranquilidade”, explicou Sete Gibernau.
Ainda em relação esta tema a Físcalia adotou uma posição contrária à da Agência Tributária pedindo a absolvição de Sete Gibernau, tendo mesmo arquivado o caso na sua fase de instrução. Contudo esta decisão foi revogada pela Audiência de Barcelona que iniciou as respetivas diligências.