MotoGP, 2022, Portugal, Miguel Oliveira (5.º): “Notamos que ainda nos falta um bocadinho”

Miguel Oliveira terminou o Grande Prémio de Portugal no quinto lugar, e, embora admita que foi um bom resultado, salienta que faltou velocidade e aderência para poder lutar por algo melhor. O piloto luso também comentou as palavras de Pit Beirer, assegurando que ainda pode dar muito ao projeto da KTM.

“Foi uma corrida interessante, conseguimos recuperar bastantes posições, que era o objetivo, mas notamos que ainda nos falta um bocadinho. Tecnicamente, notamos que ainda não temos a mota perfeita, mas nenhum dos nossos adversários a tinha e conseguimos terminar numa boa posição. Faltou-nos um bocadinho de velocidade e de aderência para podermos lutar por mais, mas disputámos boas posições e saio daqui com um grande fim de semana, à exceção do ligeiro problema técnico que tivemos na qualificação, mas saio satisfeito com o fim de semana. Não se pode sempre querer terminar no pódio e depois ter resultados maus, o quinto lugar é um bom resultado para poder continuar este progresso e chegar a Jerez com confiança e com a moral em alta”, disse, em declarações à Sport TV.

“Difícil dizer, mas a minha posição de saída foi comprometida por esse pequeno percalço ontem. Apesar disso, fiz um bom arranque, talvez se tivesse arrancado mais à frente, teria feito melhor e talvez pudesse atrasar um pouco o facto de não ter tanto ritmo como os da frente. Posição final não sei, mas podia ter estado mais tempo a disputar as posições de pódio. Mas saímos daqui com pontos, que é importante”, referiu.

“Em Jerez, espero um tempo mais estável, para podermos trabalhar todo o fim de semana, vamos ter um teste na segunda-feira, que será importante para projetarmos um bocadinho o futuro da nossa moto. Para mim, Jerez foi sempre um circuito que me custou um bocadinho, mas acredito que este ano possa melhorar. Já me qualifiquei bem em Jerez, já fui bastante rápido, espero sê-lo também este ano”, continuou.

“O Pit disse tudo, nunca escondi que fui abordado por diversos construtores, isso aumenta o meu valor, mas não quero estar em disputa por nenhuma equipa. Quero estar onde a equipa vir que eu sou uma mais-valia, sinto que posso dar muito ao projeto ainda, sinto que a KTM é a equipa com melhores perspetivas de crescimento. Daqui a umas semanas, talvez possamos alinhavar mais detalhes sobre o futuro”, terminou.

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