MotoGP, 2022, Indonésia, Miguel Oliveira: “Pontuar é o objetivo número 1”

Por a 18 Março 2022 20:04

Miguel Oliveira tem dois objetivos claros para Mandalika: “marcar pontos e encontrar uma sensação melhor para o limite do pneu dianteiro”, referiu. E para já, instalado no top 10 o resultado joga a favor do piloto de Almada.   

Oliveira garantiu o 14º lugar em Doha, mas caiu na corrida ao tentar entrar nos dez primeiros. Agora, o português já disse que procura ‘consistência nos resultados’, o que significa pontuar nas próximas corridas e nos lugares da frente. Considera por isso crucial terminar bem colocado o GP da Indonésia no domingo. E está no bom caminho para esse resultado, sempre presente nos dez primeiros e, mais do que isso, liderando em não poucas ocasiões a tabela de tempos nos dois primeiros treinos livres de MotoGP no Circuito Internacional de Mandalika

Sobre o novo circuito indonésio, Oliveira parece satisfeito. “A pista parece estar em melhores condições do que quando testámos em Fevereiro, o que é positivo. Fomos competitivos aqui nos testes, especialmente em termos de ritmo de corrida. Agora temos que usar as nossas possibilidades e acumular pontos. Esse é o meu objetivo número um para esta corrida. Essa é a prioridade para a equipa e para mim aqui em Mandalika.”

Já sobre os cerca de 1,6 km recém-pavimentados da pista, diz: “A nova superfície parece boa. Vemos muitas cores diferentes de asfalto ao longo do ano, mas a aparência não diz necessariamente nada sobre aderência. Acho que temos melhores condições agora do que no teste, até porque também temos motos das classes Moto3 e Moto2 em pista. Eles têm diferentes linhas ideais, espero que isso ajude a criar mais aderência e ampliar a ‘linha de corrida’.”

Um dos problemas com que o piloto luso mais se tem debatido a bordo da KTM RC16 tem sido a falta de confiança na dianteira da moto. Sobre este tema que o prejudicou na primeira prova, diz: “Doha ficou para trás e agora temos que ser positivos para a próxima corrida. Mas não foi um erro claro que me fez cair na corrida do Qatar”.

“Neste momento não tenho queixas sobre o meu desempenho e a moto está realmente capaz. Estamos agora a tentar sentir melhor o limite dos pneus dianteiros para evitar mais quedas, ou pelo menos receber um aviso perceptível antes que a roda dianteira deslize. Foi isso que não aconteceu em Doha. Tenho uma grande equipa e todos me apoiam. Mas precisamos de resultados. Esse é o objetivo claro para a corrida de domingo.” Conclui.

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Ricardo Ferreira
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