MotoGP, 2022, Espanha, Brad Binder (15º): “É difícil dizer o que há de errado connosco”

Brad Binder não chegou ao Q2 e teve que se contentar com a 15ª posição na quinta fila da grelha para a corrida deste domingo no circuito Jerez-Ángel Nieto. A diferença é de 1.374 segundos para o melhor tempo de Pecco Bagnaia… e isto diz muito sobre o rendimento da KTM RC16.

“Claro que estou decepcionado. Mas fiz o meu melhor, fiz tudo o que pude. É claro que gostaria de ter sido um pouco mais rápido, mas isto é tudo o que tinha na moto”, disse Binder, que já tem contrato com a KTM até ao final de 2024.

Na passada quinta-feira, Brad Binder disse em Jerez que sempre foi rápido nesta pista em todas as classes, mas sempre caiu nas três corridas de MotoGP e nunca terminou. O que espera então para a corrida de amanhâ? “Em termos de ritmo de corrida, estamos numa posição muito melhor do que em termos de velocidade numa única volta. Um bom começo será importante para mim, para depois  chegar perto dos melhores e obter um bom resultado.”

Com Binder em 15º e Miguel Oliveira em 21º, a equipa austríaca teve uma qualificação desatrosa, num claro sinal de desevolução, apenas aligeirado por um rendimento das motos para a corrida mais aceitável. “É difícil dizer o que há de errado connosco. No TL4 de hoje tive a melhor moto em muito tempo, mas houve um problema de rendimento. Se conseguirmos resolver esse problema, estou confiante para um bom resultado na corrida.” É compreensível esta crença de Brad Binder, pois como é frequente a KTM RC16 é mais competitiva na corrida do que na qualificação. Lembramos que no TL4, Oliveira garantiu o quinto lugar e Binder foi oitavo.  

Ricardo Ferreira

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