MotoGP, 2021:Quartararo e Acosta a um passo dos títulos em Itália

Por a 6 Outubro 2021 14:00

Com três corridas por realizar em 2021, os líderes do Campeonato do Mundo de MotoGP e Moto3 podem reclamar o título já em Misano, se os resultados ajudarem

Fabio Quartararo (Yamaha Monster Energy) descreveu o seu pódio no Red Bull Grand Prix of The Americas como o mais importante da sua carreira.

O francês também disse que se sentia melhor com aquele segundo do que com uma vitória, e por uma boa razão.

Da próxima vez que o paddock reunir, no Gran Premio Nolan del Made em Itália e dell’Emilia-Romagna, Quartararo tem a sua primeira chance de ser Campeão do Mundo de 2021.

“Senti-me ainda melhor do que uma vitória porque se está a aproximar o fim do Campeonato, e é uma corrida a menos. Com 10 corridas restantes não se conta isso, menos uma, mas faltavam quatro corridas, agora são três, tirámos pontos ao Pecco, sim, foi  um momento incrível. Sinto que é o melhor momento da minha vida e estou a gostar tanto”, disse Quartararo depois do seu 2º lugar em Austin.

Foi o pódio número 10 da temporada para El Diablo, que fez a sua vantagem de pontos sobre Francesco Bagnaia (Ducati Lenovo Team) subir para 52 pontos.

Pecco é agora o único piloto que pode impedir Quartararo de reclamar o título de 2021, restando apenas 75 pontos na mesa entre agora e a bandeira de xadrez em Valência.

Pelo caminho, ficaram os desafios de Mir, Miller, e Zarco (abaixo, a cair no COTA), e Binder entrou tarde demais na moldura para contar, com Oliveira exatamente o oposto, caiu fora há uns Grandes Prémios atrás  com uma série de desistências.

Assim, se Quartararo estiver mais de 50 pontos à frente de Pecco até ao final do fim-de-semana em Misano, o título será dele.

“Sim, claro que me senti bem, mas para ser honesto, naquela corrida (no COTA) senti muita pressão sobre mim mesmo, mas apenas minha, não de ninguém da Yamaha”, continuou Quartararo, conversando sobre ter a oportunidade de ganhar o título MotoGP já na próxima corrida.

“Tive borboletas no estômago antes da partida e, para ser honesto, essa foi a corrida mais difícil… Agora, temos 50 pontos de vantagem, e para ser honesto, em Misano não terei nada, e se não for em Misano, farei o meu melhor em Portimão, será o momento de o conseguir. Agora estou em modo de Campeonato, mas se conseguir lutar pela vitória em Misano, irei atrás dela, vamos dar o meu melhor, passo a passo.”

“Muitas emoções, para ser franco. Quando terminei em 2º lugar, pareceu-me uma vitória e, sabes, vês, que te estás a aproximar do meu maior sonho que já vem de quando eu tinha quatro ou cinco anos de idade, já são mais de 15 anos a sonhar com ist,o e estamos um grande passo mais perto”.

Entretanto, na classe pequena, outro piloto a caminho da 16ª ronda com a possibilidade de garantir o título do Campeonato do Mundo é Pedro Acosta (KTM Red Bull Ajo).

Depois de levar para casa de Austin um 8º, na corrida com dupla bandeira vermelha de Moto3, em que Acosta foi um dos pilotos apanhados no assustador incidente coletivo na reta final, o espanhol está 30 pontos à frente de Dennis Foggia (Leopard Racing).

Em comparação com Quartararo, as hipóteses de Acosta levar para casa o título em Misano são escassas, mas de forma alguma impossíveis.

Foggia, porém, é o piloto da classe leve em forma ultimamente, com sete pódios nas últimas oito corridas, incluindo duas vitórias e um 2º nas últimas três.

Acosta, entretanto, está sem um pódio desde que o seu GP da Estíria, onde ganhou.

Basicamente, Acosta precisa de ganhar 21 pontos a Foggia e garantir que Sérgio Garcia (Solunion GASGAS Aspar Team), que está 50 pontos abaixo, não o bata se quiser ganhar o título em Misano.

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