MotoGP, 2021, Silverstone: E agora, MotoGP?
A meio da época de 2021, estamos numa encruzilhada, e qualquer das direções que o Campeonato tome, qual Arca de Noé com pilotos a entrarem aos pares, as corridas seguintes só podem ser ainda mais fascinantes…
A MotoGP nunca foi tão competitiva. Não estamos a falar só de, em vez de um piloto ganhador, haver 7 que podem e já venceram este ano, e outros 3 que parecem prestes a fazê-lo.
É também como o fazem, por vezes com escassos segundos a separar o vencedor do último ponto do 15º, quando antes as vitórias de Doohan, Rainey ou Lawson, para nem falar de Agostini, deixavam frequentemente o segundo classificado a 6 ou 7 segundos e os intervalos a seguir ao pódio se mediam em minutos…
Isto não acontece por acaso, antes é fruto principalmente de dois fatores:
Um, uma política consertada de nutrir e promover jovens valores à classe rainha mais cedo que nunca, e fazê-lo de tal forma que eles, tendo começado aos 6 ou 7 anos, chegam lá com uma década de experiência em corridas, jovens em idade mas maduros na análise do que tem de se fazer a uma moto para dela extrair o máximo, e prontos a enfrentar tudo e todos para vencer.
(Vénia neste pontos a Don Carmelo Ezpeleta e à FIM, que souberam implementar as fórmulas que fornecem a classe rainha com novo talento, da Red Bull Rookies ao CEV e às várias copas de talentos)
Dois, e igualmente mérito da, doutro modo antipática e prepotente, Dorna, a equalização realizada através de uma série de medidas regulamentares.
Falamos de pneus de controlo, eletrónica comum e desenvolvimento limitado por um número máximo de motores regulado, que teve o condão de tornar, não apenas uma ou duas, mas praticamente todas as marcas em pista, competitivas, dado algum investimento em verba, recursos humanos e tempo.
Senão, vejamos: A Honda e Yamaha continuam a poder vencer, mas já não o fazem exclusivamente. A Ducati e KTM impõem as suas motos, no caso da Austríaca, uma adolescente em termos de MotoGP, a Suzuki, Campeão em título improvável, parece ter novo alento com o abaixador da traseira que teimava em chegar, e só falta mesmo que a Aprilia se venha juntar mais consistentemente ao barulho para termos todas as marcas presentes a lutar pelo pódio, senão mesmo por vitórias.
Do lado menos, vamos ter de nos habituar às grelhas sem a emoção e divertimento que trazia Valentino Rossi… e pelo caminho, ficaram outros que animaram o campo, como Crutchlow, Lorenzo, Dovizioso, Ianonne… mas quem argumentaria contra o facto de que o Campeonato, ou o espetáculo proporcionado, ficam em boas mãos com os Srs. Márquez & Márquez, Martin, Zarco, Binder & Binder, Espargaró & Espargaró, Bastianini e etc.?
Como vai sempre acontecendo, a renovação é gradual mas constante… nem o Covid impediu o Campeonato de se realizar, apenas afastando temporariamente alguns dos destinos clássicos, e as estrelas de ontem são os managers de hoje e os velhos do paddock de amanhã.
Novos patrocinadores entram, compensando um ou outro que sai, e até novas marcas poderiam tentar um pé na água… Triumph ou BMW, quem sabe?
Uma ou outra já têm os pergaminhos, já estão envolvidas, uma fornecendo motores em exclusivo à Moto2 e outra com os “Safety Cars”, e quanto seria preciso para as atrair à classe rainha com o seu próprio protótipo?
E não é que, para lá de seguir com interesse os talentos vindouros e novas pistas em novos países, só essa mera possibilidade enriquece ainda mais todo este circo maravilhoso da MotoGP?
3recovered
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