MotoGP, 2021, Os candidatos em revista: 3, a Suzuki
Com a primeira corrida no Qatar iminente, a Suzuki, como campeã em título, posiciona-se como uma das candidatas mais fortes a honras iniciais
O campeão em título Joan Mir já se declarou 70% pronto para correr. O fator mais importante a ter em conta é que o homem de Maiorca está apenas a entrar na sua terceira temporada de MotoGP, pelo que, teoricamente, usando tudo o que aprendeu, deverá ser um piloto ainda melhor do que 2020.
Mir precisa de melhorar mais o seu desempenho de qualificação, mas aqui a Suzuki precisar de melhorar mais do que ele, embora as poucas novidades vistas no Qatar façam sentido sob o adágio “em equipa que ganha não se mexe!”
Joan não conseguiu passar pelo programa de teste com o mais recente chassis da GSX-RR e provavelmente continuará com o chassis de 2020 que conhece bem. Isto também pode revelar-se uma vantagem, tal como a continuidade que só a equipa de Hamamatsu tem, sendo a única que manteve pilotos, mecânicos e motos.
Alex Rins teria provavelmente vencido o título de MotoGP em 2020 se não tivesse caído no GP de Espanha na qualificação e tivesse lesionado o ombro, impedindo-o de dar o seu melhor até mesmo ao final da época passada.
Tal como Joan, sabe extrair o melhor da melhor moto em pista, uma GSX-RR que pode acariciar os pneus Michelin e poupá-los, melhor do que qualquer outra pessoa. Tem mais experiência do que Mir e um estilo de condução mais suave, especialmente no gás, o que protege ainda mais os pneus.
À Suzuki, só falta ainda a tão-falada equipa satélite para acelerar a aquisição de dados… Tudo terá de vir da formação agora dirigida por Shinichi Sahara.