MotoGP, 2021: Múltiplos vencedores vai ser a norma, diz Poncharal
Segundo o gestor da Tech3, a época de 2020 estará longe de ser excecional em termos do alto número de vencedores, e pelo contrário, vai-se tornar a norma ver várias equipas satélite a competir pelo campeonato e vencer corridas
A tendência manifestou-se o ano passado, em parte graças à ausência de Marc Márquez, com primeiro a Yamaha Petronas e depois a KTM Tech3 a vencerem corridas na classe rainha pela primeira vez.
O facto de que as equipas satélites tem agora motos praticamente iguais às da equipa oficial permitiu que houvesse este número de vencedores e é uma coisa que se deve manter em 2021 e de agora em diante explicou Hervé:
“Para as equipas satélite, a oportunidade de ganhar corridas e mesmo bater-se por títulos nem sempre existiu!” lembra Poncharal.
De facto, raramente ao longo dos últimos anos tinham as equipas satélite conseguido bater as motos de fábrica, com as duas únicas exceções a memorável ocasião no Estoril em 2006 quando Elias bateu Rossi na Honda da Fortuna por 3/1000 de segundo, a sua única vitória em MotoGP, seguida da vitória de Miller para a Marc VDS à chuva em Assen.
Na altura estas eram vistas como exceções, mais do que a regra, agora com a aproximação entre a especificação das motos de fábrica e as independentes graças à equalização efetuada pela Dorna através dos Regulamentos, a diferença é muito menor, significando que em 2020, das vitórias nas 14 corridas oito foram por equipas satélite… mais de metade!