MotoGP, 2021: Ezpeleta repete que não haverá exceções para a Honda
Se Marc Márquez falhasse o arranque da temporada de MotoGP de 2021, a Honda Repsol estava a considerar Andrea Dovizioso como plano B, mas teria de escolher entre um ou o outro
Embora Marc Márquez tenha contactado os seus fãs com saudações de Natal, não há informações oficiais credíveis sobre a sua saúde desde 13 de Dezembro, quando lhe foi permitido deixar a clínica Ruber em Madrid para continuar a terapia com antibióticos em casa.
Nas poucas imagens divulgadas pelo jovem de 27 anos de Cervera desde então, usa o braço direito num laço, e uma forma de carbono a proteger o braço, que foi submetido a uma cirurgia a 3 de Dezembro pela terceira vez desde o devastador acidente de Jerez, em Julho.
É duvidoso que o seis vezes campeão de MotoGP volte a estar em forma antes da estreia prevista para 28 de Março em Doha, em parte porque o próprio Marc tinha sublinhado recentemente:
“É claro para mim que não voltarei até estar outra vez a 100 por cento.”
Neste contexto, o nome Andrea Dovizioso tem aparecido repetidamente como uma possível substituição.
O italiano de 34 anos ainda não assinou qualquer obrigação contratual para 2021, optando por não aceitar nenhuma função de piloto de testes e, em vez disso, espera regressar como piloto regular em 2022.
O vencedor de 15 GP seria um reforço para a equipa da Honda Repsol, pelo menos para o início da temporada, além do estreante Pol Espargaró.
No entanto, o seu empresário Simone Battistella deixou claro numa entrevista recente ao Corriere della Sera que “Andrea não está interessado em correr nalgumas corridas só para manter o lugar de Márquez quente.”
É por isso que surgiu a ideia de que a equipa de fábrica da Honda pudesse inscrever três RC213V para corer após o regresso de Marc Márquez, para que “Dovi” pudesse terminar a temporada.
Como recordação, em 2011, Stoner, Pedrosa e Dovizioso eram os três pilotos na lista da Honda Repsol, mas desde então, perante o milhão de Euros que a Dorna tem de pagar a cada piloto de fábrica na grelha, mais 2 milhões às equipas privadas, as inscrições têm sido limitadas a duas por equipa.
Assim, Carmelo Ezpeleta rejeitou, mais uma vez, a pretensão:
“Não será possível ter mais do que duas motas na grelha para a mesma equipa. A HRC tem dois lugares para a Honda Repsol e dois para a equipa de Lucio Cecchinello. Não haverá exceções!”, disse o CEO da Dorna.
O empresário de Dovi, Battistella, disse, entretanto, que não houve conversações com a Honda até ao momento para trabalho a tempo parcial como piloto de substituição.
“Acho que querem avaliar o estado do Marc muito antes de qualquer decisão ser tomada.”
Sempre sem esquecer que, com o piloto de testes Stefan Bradl, há um candidato disponível nas próprias fileiras da Honda, embora talvez não exatamente ao mesmo nível!
Gente do Céu!
O que esse Puig fez com a HRC heim?!
Que falha de estratégia, a HRC simplesmente “passou por cima” de pensar num cenário que a equipa prescindisse do “Magic Marc”…
Fez uma moto quase “Impilotável” e agora está “sinucada” justamente com a tal da “bola 8″(lembram dessa alegoria no 8º título do MM lá em 2019?)…
Não é de estranhar se os japoneses não entregarem o “aviso prévio” ao Puig…pelo menos deveriam!