MotoGP, 2021, Estíria: O prejuízo da KTM, e Oliveira com “má sorte”, diz Beirer
Pit Beirer da KTM diz que se medem em sete dígitos os prejuízos da queda de Pedrosa na Curva 3 do Red Bull Ring
O chefe de competição da KTM Pit Beirer falou esta segunda-feira sobre detalhes da queda do piloto de testes de MotoGP Dani Pedrosa em Spielberg.
No domingo, os fãs do MotoGP ficaram com a respiração cortada quando uma bola de fogo envolveu as motos de Lorenzo Savadori (Aprilia) e Dani Pedrosa (KTM Red Bull) à saída da temida Curva 3.
O italiano tinha batido na moto de teste KTM, que estava no chão, sem ter hipótese de a evitar em vista da proximidade do acidente.
O chefe de competição da marca de Mattighofen, Pit Beirer, relatou os detalhes no programa de televisão “Sport & Talk”, que foi transmitido da KTM Motohall em Mattighofen, e sublinhou:
“O Dani fez um trabalho dos diabos. Não invejo o papel de um piloto quando se tem de parar após um incidente como este e depois voltar à pista e dar a volta por cima”.
Quando Pedrosa apareceu nas boxes após o abandono, houve vários pontos de interrogação.
“Depois da queda, fomos perguntar ao Dani se ele queria voltar a sair”, explicou Beirer, que confinado a uma cadeira de rodas após uma queda de MX, sabe muito bem como é ter uma lesão de fim de carreira.
“Não precisamos de dana do género quando se terminou a carreira de GP. Mas o Dani respondeu muito bem e disse: “Já que estou aqui, também vou fazer a segunda corrida quando recomeçarem”.
O material destruído neste acidente tem um valor incalculável.
Beirer aludiu aos danos causados pelo incêndio:
“Bem, planeámos antes da corrida quanto custaria a entrada de um wildcard. Desde logo, depois de uma história como esta, é um prejuízo de sete dígitos que está lá para ambos os fabricantes.”
Beirer também admite abertamente: “Brad Binder elevou a marca desta vez e salvou os nossos traseiros com o seu quarto lugar. O que aconteceu com o Miguel foi má sorte!”.
O português vencedor do ano passado tinha lesionado a sua mão direita na sexta-feira, no TL1, depois de ter sido projetado da moto e na corrida teve de voltar à boxe com a KTM (depois de ter começado em 12º) porque alguns pedaços de borracha do tamanho da palma de uma mão tinham voado do meio da banda de rodagem do pneu da frente.
A coisa foi de tal ordem que a Michelin já anunciou que mudou a atribuição de pneus para o GP da Áustria. Em vez do pneu dianteiro duro assimétrico, será oferecido aos pilotos um composto simétrico duro.
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