MotoGP, 2021, Catalunha: Rumores do Paddock, Rossi retira-se e 8 Ducati na grelha em 2022
Barcelona fervilhava com novidades no paddock, além da excitação natural da presença do público de novo nas bancadas
O primeiro rumor quase confirmado é que, brevemente, máximo até Assen, Valentino Rossi vai anunciar a sua retirada, pois já não se diverte com as corridas a correr para resultados modestos fora do Top 20 e está na hora de tomar uma decisão. Note-se que não é Valentino que está mais lento, pois tem rodado mais rápido que nunca, a fasquia é que foi elevada pela nova geração.
O outro rumor, ainda mais substanciado, tem a ver com as Ducati e com a probabilidade cada vez maior, praticamente confirmada pelo manager da Avintia Ruben Xaus, de que haverá oito motos de Bolonha na grelha em 2022.
De facto, a Gresini terá dito que não vai continuar com a Aprilia e que estão a negociar com a Ducati.
Resta saber quem serão os pilotos, sabendo já que Marco Bezzecchi será um dos homens da Moto2 a ascender à MotoGP, sendo Gardner o outro, mas para a KTM Tech3 no seu caso.
A questão do Rossi, no meu entender (e no entender de muita gente que é muito mais em entendida que nós portugueses nestes meandros backstage) prende-se com a mudança na filosofia nos pneus. Inclusive houve bocas do chefe da Michelin que o Rossi e o Dovi tinham que se inclinar mais na mota.
Mas não vamos mais longe, aquilo que “fizeram” à KTM com a retirada do pneu de carcaça mais dura, mostra muito ao que vem a Michelin. Chama-se casinhas.
Isto resolvia-se se os pneus fossem abertos a quantas marcas quisessem entrar. Não é “justo” certas marcas sejam prejudicadas em prol sempre das mesmas.
A KTM acabou o ano no Algarve a dar uma mostra do que seria este ano e, na minha opinião, foi boicotada. Neste momento estão completamente arredados de qualquer um dos títulos, a não ser que corra muito mal aos outros.
Quanto a haver 8 Ducati em pista. Acho mal que se deixe haver motas só pra encher chouriços. Ou acreditamos que a Ducati vai meter oito motas do ano corrente?
A Ducati fez MT pelo MotoGP. Elevou a fasquia e as coisas são hoje MT mais imprevisíveis, o que torna as corridas e o campeonato em algo muito mais empolgante. O que me chateia neles, é que apesar de terem pilotos para campeonato, parece-me que ainda não têm consistência suficiente na mota e tentam compensar isso com manhosices extra campeonato.
Era bom que mantivessem algum controlo nesse número de motas por marca em favor de um campeonato mais aberto.
Cumps.