MotoGP, 2021, Assen: Gresini, independente com a Ducati
Em Junho, a nova equipa Gresini confirmou a sua colaboração com a Ducati. A proprietária da equipa Nadia Padovani Gresini revê os últimos meses, que não têm sido fáceis
No Outono de 2020, o dono da equipa, Fausto Gresini, que posteriormente morreu de Covid-19 em Fevereiro, entrara em negociações com a Ducati para definir um novo rumo para o projeto de MotoGP.
A colaboração prevista concretizou-se, apesar da trágica morte do criador da equipa: em meados de Junho, o acordo anterior foi confirmado à viúva Nadia.
A partir de 2022, a Equipa Gresini voltará a ter controlo total sobre o projeto de MotoGP pela primeira vez, depois da Aprilia ter tomado todas as decisões chave desde 2015 e também fornecido o orçamento.
“Continuar sob o signo de Fausto foi, e é, a nossa missão, e fazer da melhor forma possível o regresso ao MotoGP como equipa independente foi um passo indispensável”, salientou Nadia Padovani Gresini.
“Os últimos meses têm sido muito intensos, repletos de trabalho e emoções. Juntamente com a equipa, concentrámo-nos em criar o melhor projeto de MotoGP possível. A Ducati Corse e o Fausto já estavam em conversações no final da época passada e penso que optar pelo fabricante de Borgo Panigale foi a decisão certa, mesmo que a importante parceria com a Aprilia nos últimos anos continue inesquecível”, diz a viúva de Fausto Gresini, que assumiu a gestão da equipa juntamente com os seus filhos Lorenzo e Luca.
A dona e chefe da equipa também comenta sobre a escolha dos pilotos Fabio Di Giannantonio e Enea Bastianini:
“O que posso dizer? O talento, a rapidez e a ambição, bem como o sucesso dos dois, são óbvios para todos. E estou convencido de que eles estarão no MotoGP durante muitos anos. Eles são muito jovens, e com Fausto a descobrir os dois e a colocá-los na cena mundial, não tenho dúvidas que o Fausto teria apoiado plenamente esta escolha”.