MotoGP, 2021, a época em retrospetiva: Grande Prémio da Holanda
Enquanto um dos homens da Yamaha Monster Energy levava a vitória em Assen, outro fazia manchetes ao anunciar a separação da fábrica de Iwata
Pela quarta vez em 2021, Fabio Quartararo (Yamaha Monster Energy) provou a vitória, depois de apresentar um desempenho perfeito na Catedral da Velocidade para liderar um 1-2 da Yamaha de fábrica no TT Assen.
Maverick Viñales foi do último lugar na Alemanha ao segundo na Holanda, um fantástico regresso à forma, enquanto o Campeão do Mundo Joan Mir (Team Suzuki Ecstar) lutou para chegar ao terceiro pódio da época e Miguel Oliveira foi 5º.
Quartararo aumentou assim a sua vantagem no campeonato antes da paragem de verão do MotoGP.
Todos os pilotos utilizaram pneus dianteiros médios com a exceção de Maverick Viñales (Yamaha Monster Energy) que escolheu o composto macio.
Já na traseira, as escolhas divergiam. A maioria optou por pneus duros, como Miguel Oliveira, mas alguns pilotos escolheram o pneu médio e 3 pilotos usaram pneus macios.
Viñales saiu da pole position, mas teve uma má partida e foi ultrapassado, baixando para 5º, assim como Oliveira, que baixou para 9º.
Na frente uma luta interessante com Bagnaia, Quartararo e Nakagami, com trocas na liderança até ao fim da primeira volta a deixar Bagnaia à frente ao entrar na volta 2.
Zarco ultrapassou Alex Rins (Suzuki Ecstar), mas o piloto da Suzuki teve de alargar a trajetória, saindo de pista e perdendo muitos lugares, ficando arredado da luta pela vitória.
Bagnaia e Quartararo estiveram numa luta a dois pela liderança, com trocas consecutivas, enquanto Nakagami assistia a tudo pouco atrás, com Viñales e Zarco a fechar os cinco primeiros. Oliveira era 7º a 20 voltas do fim.
Quartararo ultrapassou Bagnaia e conseguiu um segundo de vantagem e ficou mais confortável sem a pressão de Bagnaia.
Valentino Rossi caiu e desistiu. Quartararo aumentou quase para 2 segundos a sua vantagem para Bagnaia, que começou a ser apanhado por Nakagami e Viñales. Com Bagnaia mais lento, os cinco pilotos que seguiam atrás juntaram-se.
A meio da corrida, Quartararo tinha quase 3 segundos de vantagem, e Bagnaia era pressionado por Nakagami, que ultrapassou o homem da Ducati na última chicane, mas Bagnaia conseguiu recuperar a posição na reta.
Logo a seguir, Viñales ultrapassou Nakagami e era 2º, e Bagnaia, penalizado com uma volta longa, ficou fora da luta pelo pódio, enquanto Nakagami desceu para 9º.
Quartararo liderava por mais de 4 segundos, Viñales era segundo, Zarco terceiro, Joan Mir quarto e Oliveira fechava o top 5, com alguma distância para Aleix Espargaró que liderava um pelotão de 4 pilotos.
Atrás, Jack Miller (Ducati Lenovo) caiu e desistiu pouco depois.
Joan Mir subia ao 3º lugar, ultrapassando Zarco e Oliveira seguia um pouco mais atrás espreitando qualquer oportunidade.
Viñales tentou baixar a distância que tinha para o líder até ao fim, mas nunca o conseguiu pressionar significativamente, terminando a 2,757 segundos.
As cinco primeiras posições não se alteraram até ao final da prova, com destaque para a espantosa recuperação de Marc Márquez que terminou em 7º, atrás de Bagnaia. Aleix Espargaró foi 8º, Nakagami terminou dentro dos dez primeiros, em 9º e Pol Espargaró da Honda Repsol fechou o top 10.