MotoGP, 2020, Teruel: Mir, a estrela em ascensão na classe rainha
Um dos grandes pilotos desta temporada de MotoGP 2020 é o jovem piloto da Suzuki, atual líder do Campeonato do Mundo. Aqui recordamos o caminho do jovem de 23 anos de Palma de Mallorca até à luta pelo título na classe maior do motociclismo.
A surpresa desta ‘estranha’ temporada da MotoGP é, sem dúvida, Joan Mir- que no Grande Prémio de Teruel – o segundo fim de semana da corrida no circuito de Aragão – ocupa o primeiro lugar do mundial de pilotos à frente da dupla da Yamaha formada por Quartararo e Viñales. Mas quem é o novo fenómeno da Suzuki?
A estreia no Campeonato do Mundo de Moto3
Após três temporadas entre a Red Bull Rookies Cup e o CEV Moto3 pilotando para a a equipa Leopard, o maiorquino fez a sua estreia no Campeonato do Mundo de 2015 em Phillip Island, com a mesma equipe dirigida por Christian Lundberg, para substituir o lesionado Hiroki Ono.
Nas duas temporadas seguintes Mir permaneceu na equipa Leopard, com a qual em 2016 – montando uma KTM e com Quartararo e Locatelli como companheiros de equipa – alcançou a primeira vitória no Grande Prémio da Áustria, no Red Bull Ring. 2017 é o ano de maturação, com dez vitórias pilotando para a Honda e a conquista do título mundial.
A curta passagem na Moto2 e a chegada à classe principal
A passagem na Moto2 dura apenas um ano. Mir juntou-se à equipa MarcVDS em 2018 como companheiro de equipa de Alex Marquez. Na classe intermédia não alcança grandes resultados, além de três poles; mas no final dessa temporada assina contrato com a Suzuki para ingressar na MotoGP em 2019.
Como seria previsível a sua estreia na MotoGP não é fácil, com Joan também a sofrer de uma lesão, contraída em Brno durante uma sessão de testes. No entanto, no seu regresso às pistas Mir demonstra grande constância, fechando todas as corridas restantes da temporada a pontuar.
Em 2020 como um grande protagonista
Este ano, o maiorquino de 23 anos é um dos pretendentes a conquistar o título, já subiu por cinco vezes ao pódio e lidera o mundial. Tudo o que falta a Mir é uma vitória, mas, a julgar pelos resultados alcançados até agora, não irá demorar muito a chegar. Enquanto isso, a Suzuki decidiu mantê-lo na equipa até 2022.