MotoGP, 2020, Portimão: A surpresa Bradl

Por a 23 Novembro 2020 13:30

Piloto de testes do HRC, chamado pelo Team Repsol Honda de forma inesperada para substituir Marc Marquez após a lesão de Jerez, o alemão que completa 31 anos no final de Novembro andou em Portimão nas grandes batalhas do pelotão para alcançar o seu melhor resultado em 2020, um 7º lugar imediatamente atrás de Nakagami e Dovizioso.

Campeão do mundo de Moto2, em 2011 com uma Kalex Honda – o segundo nesse ano foi o despontante Marc Marquez – Bradl herdou do pai (o consagrado Helmut Bradl) o gosto pela velocidade e, deu-se muito bem com a montanha-russa de Portimão. Bradl foi sétimo na corrida de domingo e segundo melhor piloto da Honda, apenas superado por Takaaki Nakagami, dois lugares acima na classificação do Grande Prémio de Portugal.   

Stefan Bradl teve um fim-de-semana em grande no Grande Prémio de Portugal. O alemão começou forte no sábado, atingindo cedo o seu objetivo de ganhar uma vaga no Q2. Juntando uma volta sólida no final do Treino Livre 3, Bradl foi direto para a batalha por uma posição da grade dos doze primeiros pela primeira vez nesta temporada. Terminou o TL4 em décimo antes de sair para Q2., para depois ainda baixar o seu tempo em três décimas para 1’30.204. Bradl largaria assim da segunda linha da grelha em sexto lugar – a melhor qualificação do piloto alemão desde que foi quarto no GP da Malásia de 2014. O seu colega Alex Marquez terminaria a qualificação no sétimo lugar.

No domingo o foco continuou alto para o alemão. Saiu ileso de uma queda rápida na Curva 9, trocou de roupa e regressou à pista para os minutos finais de Warm Up. Na corrida a queda não teve efeito negativo, pois Bradl disparou na corrida e imediatamente começou a batalhar entre os cinco primeiros, sem ceder espaço. A luta continuaria até ao final da corrida com a conquista do sétimo lugar, o seu melhor resultado do ano.

STEFAN BRADL(7º): “Desfrutei muito do fim de semana, pude mostrar que ainda tenho velocidade e motivação para lutar pelas primeiras posições do Mundial. Por vezes parece difícil subir para a moto, mas ficámos mais fortes e trabalhámos melhor com a Repsol Honda Team em cada corrida. Estou muito satisfeito”.

“Acho que fiz uma boa corrida com muita luta à minha frente. A nossa posição em Valência não foi tão forte, mas mostramos que tínhamos potencial e agora na última corrida consegui demonstrá-lo. Quero agradecer a toda a equipa Repsol Honda Team e ao HRC, temos uma excelente relação e estou muito feliz por continuar a trabalhar com eles.”

A época 2020

“Temos estado muito ocupados com corridas e testes esta temporada, mas fui capaz de gerir todos os compromissos e isso ajudou-nos a tornar mais fortes. Tem sido um ano desafiador para todos e quero agradecer a todos que tornaram esta temporada possível. ”

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Ricardo Ferreira
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