MotoGP, 2020: Massimo Meregalli fala da época da Yamaha

Por a 12 Dezembro 2020 13:00

O gestor da formação oficial da Monster Energy falou da época que agora acabou, e do que correu mal

“A coisa que nos falhou foi a consistência, que é o que nos dá a possibilidade de lutar pelo título!”

“Para classificar a época de MotoGP que passou, e isto é uma pergunta que todos os managers se colocam a si próprios, eu daria um 6,5 de 10, porque chegámos a fazer algumas coisas em grande, mas não atingirmos o objetivo final…”

“Foi uma época muito estranha, tivemos um começo excelente, logo a partir dos testes de Inverno. “

“O nosso desempenho estava bom logo nos treinos pré-época e depois tivemos aquelas duas vitórias no começo da época em Jerez.”

“A coisa que nos falhou foi a consistência, e a consistência é o que nos dá a possibilidade de lutar pelo título, isso perdemos infelizmente!”

“Este ano começámos por ter como objetivo a consistência, e a lutar pelo campeonato, e depois tivemos muitos fatores diferentes a afetar o nosso desempenho, que tornaram a época mais e mais complicada, arredando-nos dos nosso objetivos…”

“Como balanço final, teria que dizer que não fomos capazes de atingir o nosso objetivos…”

“O Maverick teve um começo forte, tivemos umas boas qualificações, mas depois, como eu disse provocado por fatores diversos, ele falhou nesta palavra que estamos sempre a repetir, que é a consistência, e não foi capaz de mostrar desempenho em todas as corridas, ser rápido em todos os circuitos. Isto foi um ponto menos da minha avaliação.”

“O Valentino também teve uma época difícil, nunca tinha tido tantos abandonos numa época, teve três seguidos, e depois também foi afetado pelo Covid, ainda por cima, tivemos aquele problema com a moto em Valência 1, por isso isto não vai ser uma das suas épocas para recordar de certeza!”

“Felizmente temos outra época para ele provar o seu valor, lidar com isto e apagar as memórias desta.”

“De certeza, para o ano há coisas que temos que melhorar, decerto fatores técnicos mas também o factor humano, a consistência dos nossos pilotos.”

“Vai também haver uma mudança, vai chegar o Fábio, um piloto jovem, que vai ser o piloto número um, e nós vamos ter descobrir alguma coisa, vamos ter de ser rápidos e consistentes ao longo da época.”

“Esperemos que alguma coisa melhore, porque especialmente no final desta época, nas duas últimas corridas, tivemos dificuldades e de certeza que é uma coisa que gostaríamos de não voltar a ter.”

Estamos a planear um programa de testes intensivos, Covid permitindo, e o Cal Crutchlow vai ter muito trabalho para fazer!”

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Paulo Araújo
Jornalista especialista de velocidade, MotoGP e SBK com mais de 36 anos de atividade, incluindo Imprensa, Radio e TV e trabalhos publicados no Reino Unido, Irlanda, Grécia, Canadá e Brasil além de Portugal
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