MotoGP, 2020: Marc Márquez quer regressar a 18 de Outubro em Aragón
Marc também estará ausente do GP de Le Mans a 11 de Outubro e só regressará, possivelmente, em Aragón.
O Campeonato do Mundo de MotoGP de 2020 está mais pobre pela ausência do campeão mundial Marc Márquez, que conquistou seis títulos nos últimos sete anos.
No ano anterior, Márquez garantiu praticamente sozinho o Campeonato do Mundo de Pilotos, o Campeonato do Mundo de Fabricantes e o Campeonato do Mundo de Equipas.
Agora, a Honda, maior fabricante de motos do mundo, e até agora sem um lugar no pódio em 2020, está em 5º lugar no campeonato do mundo da marcas, enquanto a Honda Repsol é a última no Mundial de equipas com o 11º lugar.
Depois de 8 das 14 corridas, Fabio Quartararo lidera de novo a tabela do Campeonato com 108 pontos, uma média de 13,5 pontos por cada corrida.
Comprado com isto, Marc Márquez somou 12 vitórias e seis segundos lugares em 19 Grandes Prémios em 2019, e só no Texas não terminou quando foi eliminado por uma queda.
A média de pontos do espanhol de 27 anos no ano passado foi de 22,1 pontos.
Se o homem de Cervera está afastado da luta pelo título hoje, ainda era definitivamente um dos três candidatos em Jerez, mesmo com zero pontos.
Ninguém pode duvidar o que um Marc Márquez saudável teria tirado da problemática Honda RC213V graças à sua dedicação, capacidade de correr riscos calculados e habilidades de pilotagem indiscutíveis.
“Sim, consegui uma pole e dois lugares de pódio este ano, mas o melhor está em falta. Ninguém pode avaliar, para já, o que valem os nossos sucessos”, diz Pol Espargaró, da KTM Red Bull Factory Team, que será colega de equipa de Marc na Honda Repsol em 2021 e 2022.
Segundo as últimas notícias, em toda a probabilidade, Márquez regressará ao circo do Campeonato do Mundo de 16 a 18 de Outubro no GP de Aragón.
O campeão do mundo foi submetido a uma cirurgia no braço direito após uma grave queda no GP de Espanha a 19 de Julho. No sábado, 25 de Julho, quatro dias depois, voltou a andar de moto no GP da Andaluzia em Jerez, com a aprovação dos gestores da HRC, e apoiado pelo Dr. Xavier Mir, que se revelou a maior estupidez da sua carreira, abandonando todo o senso comum.
O resto é do conhecimento geral. Nos TL3 e 4, ficou de fora para se poupar e, depois voltou na Qualificação 2, mas as dores eram insuportáveis e parou ao fim de um par de voltas, pois, não conseguia controlar a máquina de MotoGP.
Seguiu-se uma segunda operação no dia 4 de Agosto, alegadamente devido a um acidente doméstico, a abrir uma porta de pátio em casa, uma explicação pouco convincente. Em Espanha, muitos acreditam que Marc tinha regressado aos treinos com uma moto de MX poucos dias depois da segunda operação.
É agora evidente que uma política mais prudente dos gestores da HRC, convencendo o piloto a descansar, poderia ter encurtado drasticamente a pausa de quase três meses do Sr. Márquez.
Para acabar com a especulação sobre um regresso antecipado, a HRC deixou claro em meados de Agosto: “A pausa vai agora ser de dois a três meses.”
A pausa de dois a três meses mostra claramente aos leigos médicos como foi loucura tentar um regresso três dias após a primeira cirurgia em Julho.
Na quinta-feira, pela primeira vez desde 25 de Julho, Marc Márquez fez uma visita a um paddock de MotoGP, mas confessou que o músculo ainda está atrofiado no braço direito. É por isso que o GP da Catalunha foi por água abaixo como corrida de regresso, e Le Mans também não está na agenda.
Stefan Bradl espera voltar a correr pela Honda Repsol no GP de França. Mas Marc Márquez ainda tem cinco corridas para voltar à melhor forma e começar a atacar a sério em 2021.