MotoGP 2020: Ducati comenta as melhorias em Sepang

Por a 15 Fevereiro 2020 15:00

No ano passado, a Ducati foi rei dos testes em Sepang. Em 2020, porém, foi o número 20  Fabio Quartararo (Yamaha Petronas SRT) que deixou o Circuito Internacional de Sepang no topo das folhas de tempo, com Francesco Bagnaia (Pramac Racing) a Desmosedici GP20 mais rápida em quarto, Danilo Petrucci (Ducati Team) em sexto, Jack Miller (Pramac Racing) em oitavo e Andrea Dovizioso (Ducati Team) em 14º.

O que começou como um desempenho mais discreto do que o de algumas fábricas teve uma reviravolta definitiva no dia 3, no entanto, uma vez que os comentários de Domingo permaneceram cautelosos, mas soaram muito mais positivos.

Para o diretor-geral da Ducati Corse, Luigi Dall’Igna, essa positividade foi pragmática, mas real: “Estou muito feliz, com certeza a moto melhorou em comparação com a do ano passado”, foi a sua primeira declaração na entrevista de domingo à noite. Entrando em mais detalhes, citou as melhorias que viu e as que espera no Qatar.

Deixámos algumas atualizações de motores para o teste do Qatar, não há muitas melhorias, mas espero algo mais, a moto é um pouco melhor a virar, testámos o novo chassis em Jerez e Valencia e isso é o resultado desse teste. Aqui (Sepang) só temos a nova especificação do chassis pelo que não podemos fazer uma comparação adequada, mas pelos comentários dos pilotos e dos dados que recolhemos no final do ano passado, acho que melhorámos um pouco.”

O maior desafio para a Ducati, ao que parece, reside nos pneus. “Ainda há algum trabalho a fazer por causa dos pneus novos, eles precisam de uma configuração diferente com o chassis e também do ponto de vista eletrónico temos que configurar alguns parâmetros”, explicou Dall’Igna. “Recolhemos muitos dados neste teste, por isso temos de analisá-los e depois voltar a avaliar tudo no teste do Qatar.”

Os pneus também foram um ponto chave para os pilotos. Dovizioso foi bastante detalhado no briefing do último Domingo, explicando em que estavam a trabalhar e algumas melhorias importantes que ele e o seu colega Petrucci tinham conseguido fazer.

O colega de equipa Danilo Petrucci ecoou isso, citando o tempo de pista que conseguiram como parte vital da prova.

“Trabalhámos com o Dovi durante o dia, foi assim que o fizemos no ano passado e especialmente nos testes. Entendemos muito mais agora porque andar juntos ao ritmo de corrida é bom. Fizemos apenas 10 voltas, mas foi o suficiente para entender algo, especialmente sobre o estilo de pilotagem; dois pilotos ao mesmo tempo, com os mesmos pneus, é uma coisa boa.”

“Trabalhámos muito. De certeza que não estamos totalmente satisfeitos e há algumas coisas ainda para entender, mas pelo menos fomos rápidos numa volta pontual. Ainda há trabalho a fazer e há muitos pilotos mais rápidos, mas entendemos muitas coisas e isso é bom. O Qatar é um tipo diferente de pista, talvez seja melhor. Mas estou feliz com as coisas que tentei, embora não esteja totalmente satisfeito, porque ainda precisamos de entender os pneus.”

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