MotoE ’23: Com a Ducati a categoria elétrica ganha o estatuto de mundial

Por a 25 Outubro 2022 20:35

A Ducati substitui a Energica como fabricante fornecedor no Campeonato do Mundo de MotoE em 2023. Para além do MotoGP, esta é uma categoria onde a marca de Bolonha estará envolvida a 100%, colocando o seu know how à disposição de todos.  

As motos elétricas de MotoGP vão dar o salto final em 2023. A Dorna já anunciou o novo calendário para a categoria, ao mesmo tempo que confirma que a próxima época de MotoE deixará de ser uma Taça do Mundo para ser um Campeonato do Mundo , exatamente o mesmo que acontece com a Moto3, Moto2 e MotoGP. Ou seja, teremos assim quatro mundiais em 2023.

Além disso, a MotoE terá um calendário de 16 corridas disputadas em oito circuitos (duas por fim-de-semana) diferentes. Tudo graças à entrada da Ducati como substituta da Energica na fabrico de todas as motos do campeonato do mundo. No primeiro fim de semana de março, de 6 a 8 no circuito de Jerez, começarão os testes oficiais da Ducati V21L.

16 corridas e seis dias de testes em 2023

Antes do início da temporada, os pilotos e equipas de MotoE terão duas oportunidades para descobrir o que a Ducati preparoupara a próxima temporada. Primeiro em Jerez e depois no Circuito de Barcelona-Catalunha (de 3 a 5 de abril) onde serão feitos os últimos ajustes para a nova temporada.

O campeonato começa de 12 a 14 de maio em Le Mans , coincidindo com o Grande Prémio da França de MotoGP. Começa aí uma viagem que passará pelos circuitos de Mugello, Sachsenring, Assen, Silverstone, Red Bull Ring, Barcelona-Catalunha e Misano, onde mais uma vez terminará a temporada elétrica.

Oito eventos duplos que darão origem a 16 corridas de MotoE em apenas quatro meses , para definir o primeiro campeão mundial de motos elétricas da história.

Até agora as quatro edições da Taça do Mundo de MotoE tiveram como vencedores Jordi Torres, Dominique Aegerter e Matteo Ferrari  que não são considerados campeões mundiais.

Isso vai mudar com a mudança de fornecedor de motos, já que a Energica sai da categoria e agora será a Ducati que fornecerá todas as motos elétricas do mundial. A marca de Borgo Panigale já mostrou alguns detalhes da elétrica Ducati V21L que está a ser desenvolvida com a colaboração de Alex De Angelis e Michele Pirro como pilotos de testes.

Cresce no entanto o rumor no paddock de MotoGP que a MotoE pode substituir a Moto2 como categoria intermédia do campeonato do mundo no futuro, a médio ou curto prazo. Afinal, o desenvolvimento do mercado segue esse mesmo desenvolvimento paralelo no segmento de motos elétricas.

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Ricardo Ferreira
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