MOTO3, 2020, Le Mans: Arenas ao ataque em França?
As última corridas têm sido mais difíceis para o antigo líder do campeonato. Agora é Ogura a liderar, e Arenas precisa de se aplicar a fundo…
Desde a primeira corrida da temporada, Albert Arenas (Gaviota Aspar Team) tem sido o homem no comando em Moto3, mas agora já não é. Depois de uma queda, um quarto lugar e outro acidente, este último sem culpa dele, o número 75 encontra-se agora despromovido ao segundo lugar da geral e a precisar de dar luta.
Ai Ogura (Honda Team Asia) é o novo líder do Campeonato, embora estivesse longe de ser fácil para o piloto japonês da última vez. Então, o que vai Le Mans trazer?
Para Arenas, um pouco de pressão está garantida, mas também haverá uma série de memórias incríveis. Dificilmente há melhor local para voltar quando se precisa de um impulso do que o local onde se conseguiu a primeira vitória, e foi exatamente isso que o número 75 fez em Le Mans em 2018.
Ele sabe que é um lugar que pode conquistar, e vai armado para voltar a fazê-lo para se vingar do seu azar em Barcelona.
Para Ogura, o livro de resultados do passado não é realmente o lugar para procurar saber a sua sorte no dia da corrida em França, já que ele só está no seu segundo ano em Moto3.
No ano passado, em Le Mans, quando era rookie, qualificou-se na primeira fila… logo, tem velocidade. O número 79 esteve um pouco ausente em Barcelona e mesmo com tudo em aberto após a queda de John McPhee (Petronas Sprinta Racing) que também derrubou Arenas, só conseguiu chegar ao 11º lugar. Mas pelo menos não caiu e até agora, esta temporada, tem mais pódios do que qualquer um, por isso é difícil apostar contra o piloto japonês.
A sua vantagem é de apenas três pontos no total, mas a consistência é fundamental e Ogura tem demonstrado ter isso de sobra em 2020.
Para McPhee, (17) entretanto, é mais um salto de se tirar o chapéu, embora se vais cair de uma corrida em que precisas de ganhar terreno, derrubar o líder do Campeonato contigo é uma forma de tornar as contas um pouco menos desastrosas. Esse erro, pelo qual o escocês foi imediatamente pedir desculpa e os efeitos colaterais, mantêm McPhee a apenas 24 pontos do topo, e o escocês é outro que chega a França com grandes memórias.
Adivinhem quem ganhou em Le Mans no ano passado? Certo! As duas últimas corridas no Bugatti foram ganhas por Arenas e depois McPhee, acrescentando outra reviravolta interessante na equação quando ambos chegam como candidatos ao título.
No entanto, a batalha na frente nunca é uma luta a três em Moto3 e Darryn Binder (CIP Green Power) chega como vencedor do Grande Prémio anterior e vai querer mais, Tony Arbolino (Rivacold Snipers) está em forma e aproximando-se do topo, e Celestino Vietti (Sky VR46) está apenas a mais um ponto do seu compatriota também.
Barcelona também viu Romano Fenati (Sterilgarda Max) manter a sua posição no grupo da frente depois da vitória em Misano, e houve um ressurgimento para alguns, incluindo o seu companheiro de equipa Alonso Lopez, Niccolo Antonelli da SIC58, Sergio Garcia da Estrella Galicia, Dennis Foggia e o seu companheiro de equipa Jaume Masia da Honda Leopard… a lista poderia continuar, com mais pilotos do que podem marcar pontos, por vezes lutando uns contra os outros no grupo da frente, mas é isso que faz das Moto3 um espetáculo tão incrível…