Moto2 – Miguel Oliveira: “Nunca estive perto o suficiente de Xavi Vierge”
Ausente das últimas quatro provas devido a lesão, Miguel Oliveira regressou à acção no GP da Comunidade Valenciana, 18ª e última ronda da presente época. Com o objetivo de terminar o ano como o melhor piloto estreante da categoria intermédia, Oliveira tudo fez para conseguir esse objetivo. No final de uma corrida, onde terminou no 13º posto, e tendo em conta a longa ausência que teve foi apenas um magro ponto que tirou este ‘título’, que acabou por ficar nas mãos de Xavi Vierge, que foi 12º na contenda realizada no circuito Ricardo Tormo.
“Foi uma corrida muito longa. Creio que depois de ter estado tanto tempo parado a recuperar de uma lesão torna-se complicado conseguir regressar com um ritmo de corrida elevado. Nas primeiras voltas foi um pouco complicado porque me faltava alguma confiança na roda dianteira e quando o desgaste dos pneus aumentou foi difícil ter tracção na saída das curvas, obrigando-me a fazer todas as ultrapassagens em momentos de travagem. Esta situação causou um maior desgaste do pneu dianteiro”, explicou o piloto da Leopard Racing.
Já sobre o facto de não ter conseguido superar Xavi Vierge, Miguel Oliveira explicou que nunca esteve “perto o suficiente para tentar a ultrapassagem e ascender à primeira posição entre os estreantes. No entanto depois de tantos Grandes Prémios sem pontuar fiquei apenas a um ponto ponto desse prémio. As corridas são mesmo assim”.
O piloto português fechou a sua temporada de estreia em Moto2 no 21º posto do campeonato ficando à frente curiosamente por um ponto do seu companheiro de equipa, Danny Kent. Terminada a época e consequentemente a aventura Leopard Racing segue-se agora o desafio KTM, que terá o seu início já na próxima semana com a realização dos testes privados em Jerez de la Frontera.