Moto2 – Miguel Oliveira: “Estou a pagar o preço de rodar com uma moto nova”

Por a 22 Outubro 2018 11:55

Pelo quinto Grande Prémio consecutivo, Miguel Oliveira viu aumentar a sua desvantagem face a Francesco Bagnaia, principal rival na luta pelo título mundial.

A três rondas do fim os dois pilotos estão separados por 37 pontos quando estão em jogo 75. Após o Grande Prémio do Japão, que Bagnaia venceu e Oliveira foi terceiro, basta ao piloto italiano terminar em quarto as três corridas que restam, mesmo que o português saia tal como em 2017 vencedor das mesmas.

“Voltei a fazer uma excelente corrida, parti de nono e terminei em quarto. Depois do warm-up acreditei que podia ter um ritmo de corrida mais elevado, mas tive de lutar muito com a moto durante todas as voltas para conseguir sair das curvas com aderência. Felizmente não tive muitas batalhas durante a corrida. Este foi o resultado possível. Tenho que agradecer à equipa todo o trabalho e empenho, mas este é o preço a pagar por andar aqui com uma moto nova. Estou feliz por ainda estar na luta pelo campeonato, mas temos que nos concentrar em vencer corridas e tirar o máximo partido daquilo que temos. Vamos para Austrália bastante motivados. Vêm aí circuitos onde historicamente somos fortes, o que  nos dá muito ânimo para encarar as últimas três provas da época”, comentou Miguel Oliveira.

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Alexandre Melo
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joao
joao
6 anos atrás

finalmente confirmo aquilo que por várias vezes aqui pedia ajuda me elucidassem sobre a diferença das duas motos oficiais Oliveira e Binder, modelos 2018 e as de Lowes, Lecuonda e Aegerter, estas de 2017 – muito mais fáceis de afinar, aliás como tem sido evidente em quase todo o campeonato; também o tinha escrito, na situação de cliente de uma moto 2 para 2019, eu estaria seriamente preocupado por estes factos.

joao
joao
6 anos atrás

em jeito de conclusão, podemos retirar que a estratégia da SKY/Bagnaia é sem dúvida a mais acertada pois não estão a correr os riscos de desenvolvimento de uma moto; a estratégia da KTM foi puramente comercial, ‘borrifando-se’ em proporcionar ao Miguel uma moto amadurecida, tal como a SKY fez – os resultados estão à vista, desde há muito; a facilidade com que uma consegue performance e as dificuldades da KTM. O mesmo se passa com a KTM 2017, em que esta atinge performance muito mais depressa que a de 2018, esta com um desenvolvimento pelo menos conturbado.

FanMotores
FanMotores
Reply to  joao
6 anos atrás

Concordo consigo! Mas esta tem sido a sina do Miguel, desmamar motos, no que aliás tem sido muito bem sucedido, para interesse das marcas e prejuízo dele próprio. Veja-se a quantidade de equipas cliente da Mahindra em moto3, depois dele lá passar e da KTM em Moto2 em 2018 depois daquele final de época do ano passado. Provavelmente este ano vão permitir-lhe um novo bom final, que já não lhe servirá para nada, mas que vai permitir à KTM bons negócios para o próximo ano. Prémio, para isto tudo … entrar numa equipa satélite em MotoGP, onde poderá lutar pelo … 15° lugar, se tudo correr bem !!! Preço de ser tuga!!

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