Moto2, 2021, Silverstone: Triumph renova acordo para continuar até 2024
A Triumph e a MotoGP estenderam o acordo de fornecimento de Motores à Moto2 mais três anos, pelo menos até 2024, foi anunciado em Silverstone
Pela Dorna, Carlos Ezpeleta declarou-se contentíssimo com os esforços realizados pela marca inglesa e realçou o contributo dado ao desenvolvimento de classe e à presente competitividade entre as várias equipas.
Os motores de três cilindros tomaram o lugar do anterior motor Honda de 600cc em 2019, coincidindo com a introdução de um ECU Magneti Marelli mais avançado com mapas de binário, travagem motor e controlo de arranque (mas não controlo de tração).
“Tem sido um sucesso para a Triumph em todas as dimensões, e estamos empenhados em desenvolver o desempenho do motor 765 da Triumph Moto2, com melhorias planeadas para 2022 e 2023”, disse por sua vez Steve Sargent, Chefe de Desenvolvimento da Triumph.
A classe intermédia dos Grandes Prémios usou 250cc a dois tempos de 1949 a 2009, tendo a Honda sido então escolhida como fornecedor exclusivo do motor para a nova configuração da classe Moto2 a quatro tempos em 2010.
A classe utiliza um pneu monomarca da Dunlop e embora não haja restrições à concorrência em termos de chassis, a grelha é atualmente dominada pela Kalex (22 motos).
A Boscoscuro (anteriormente Speed Up) fornece quatro pilotos, mais duas cada para os chassis NTS e MV Agusta. As KTM desistiram da Moto2 e são, na prática também chassis Kalex.
A última vez que um chassis não Kalex ganhou o título de pilotos de Moto2 foi quando Marc Márquez triunfou numa Suter em 2012.