Michelin sob pressão no MotoGP
Tal como já tinha acontecido nos testes anteriores do MotoGP em Espanha, a quantidade de quedas em Sepang voltou a ser um tema incontornável e os novos pneus da Michelin foram apontados como a principal razão. A marca de Clermont Ferrand continua a tentar encontrar um bom compromisso entre grip e durabilidade, mas o rebentamento do pneu traseiro (macio) da Ducati de Loris Baz, quando o francês rodava a mais de 250 km/h na reta da meta, levou a Michelin a retirar esse composto e a manter apenas o pneu mais duro no terceiro e último dia na Malásia.
Antes disso, a maioria dos pilotos elogiou a evolução feita nos Michelin desde os últimos testes do ano passado, em novembro, em Valência, principalmente ao nível do pneu dianteiro. Os tempos por volta em Sepang foram competitivos já que a marca de 1m59,580s registada por Lorenzo com o pneu duro ficou a apenas 0,5s da pole position de Dani Pedrosa no último GP da Malásia. Mas uma série de quedas, principalmente na rápida Curva 5, voltou a colocar os pneus na ordem do dia.
Com mais duas sessões de testes oficiais programadas para Phillip Island e Losail, a Michelin ainda terá tempo para tornar os seus pneus suficientemente consistentes antes do arranque do Mundial, a 20 de março no Qatar.