Michelin não arrisca na Austrália
Todos têm ainda bem presente na memória o GP da Austrália de 2013 quando os pneus da Bridgestone deram fortes dores de cabeça a todos os pilotos e obrigaram mesmo a que os pilotos fossem obrigado a mudar de moto após nove voltas de corrida – algo que Marc Marquez não respeitou para ser então desclassificado. Em 2016 voltou a falar-se disso mesmo nestes primeiros testes da Michelin na pista australiana quando Danilo Petrucci declarou que os técnicos da casa francesa aconselharam os pilotos a realizarem apenas 15 voltas rápidas com o mesmo pneu traseiro.
“Foi apenas uma medida de segurança no primeiro dia porque não temos experiência nesta pista e sabemos que exige muito do pneu traseiro. Por isso aconselhamos quinze voltas rápidas sem contar com a de entrada e saída, o que totaliza entre 20 a 25 voltas com o pneu. Antes destes três dias estivemos aqui com os pilotos de teste da Honda e os pneus não revelaram problemas em trinta voltas, mas como sabemos que os pilotos oficiais são mais rápidos optámos por esta medida de segurança, que não é mais que isso mesmo.” Palavras de um dos homens de Clermont-Ferrand que está na Austrália.
Neste segundo dia o limite aumentou para as 25 voltas lançadas e amanhã os pilotos deverão mesmo receber autorização para cumprir 30 voltas consecutivas, precisamente aquelas que compõem um GP no circuito. Resta agora esperar pelo derradeiro dia de trabalho e esperar que com o asfalto totalmente seco as borrachas francesas possam sofrer mais um teste de duração.