Michelin acusa a Avintia pelo acidente de Loris Baz
A Michelin continua a analisar na sua sede em França o pneu traseiro de Loris Baz, que rebentou quando o piloto francês seguia a quase 290 km/h na reta da meta do circuito de Sepang, durante os últimos testes oficiais do MotoGP. A dois dias do arranque de uma nova ronda de ensaios oficiais na Austrália, a Michelin ainda não sabe a origem da razão que levou ao acidente de Baz, e continua a acreditar que o rebentamento do pneu se ficou a dever à pressão excessivamente baixa.
Em declarações à Speedweek.com , Nicolas Goubert, responsável máximo da Michelin para o MotoGP voltou a insistir que: “Só posso adiantar que os problemas de Sepang foram sempre com a mesma equipa, que por duas vezes nos devolveram pneus com uma pressão de 1.45 bares, apesar de a nossa recomendação apontar para um mínimo de 1.5 bares. A partir daqui temos de analisar cuidadosamente o que aconteceu com a Avintia e com os seus pneus. Contudo se não encontrarmos nada não vejo razões para alterar a nossa estratégia de fabricação dos pneus. Até ao momento tudo aponta para que o acidente se tenha verificado devido a pressão insuficiente nos pneus. Quem sabe se os pneus estavam furados, quem sabe se Loris Baz não teve azar, não se pode provar nada. As análises levam vários dias. Não uma coisa que possas comprovar num par de horas”.
Quanto à obrigatoriedade da utilização do sensor de pressão nos pneus, o responsável da Michelin deixou claro que: “Não podemos comprovar a pressão de todos. Vamos voltar a deixar claro a importância de não baixar do limite de 1.5 bares. Confiamos que todos sejam razoáveis e não ponham em risco a segurança dos pilotos. Com menos 0.05 bares de pressão pode ter lugar rapidamente um problema, nomeadamente quando faz muito calor como é o caso da Malásia “.