GP Argentina MotoGP: Greve Geral atrasa chegada de pneus
A greve geral vivida ontem em toda a Argentina teve repercussões no Grande Prémio, segunda ronda da temporada de 2017 e que está a realizar-se no circuito de Termas de Río Hondo. Esta situação impediu, ontem, a chegada a tempo, e consequente utilização nos treinos livres, de pneus que a Michelin, fornecedor exclusivo para a classe rainha, enviou à última hora segundo informações divulgadas pelo responsável da marca francesa, Piero Taramasso.
Tratam-se de 69 pneumáticos de carácter macio para a dianteira, com cada piloto a ter direito a três pneus, e que têm como grande novidade o facto de possuírem uma carcaça mais rija em comparação com os pneus que atualmente os pilotos têm à sua disposição para o fim de semana. Depois do atraso devido à greve geral, a chegada dos pneus era esperada ontem à noite pelo que hoje já poderão ser utilizados caso não se confirmem as previsões que apontam para chuva.
“Foi uma decisão de última hora por isso enviámos os pneus em separado. O que queremos é que os pilotos estejam contentes. Estamos satisfeitos por poder continuar a testar e ver qual a carcaça que melhor se adapta a estas condições”, afirmou Piero Taramasso.
Num dos circuitos mais exigentes do calendário para a Michelin, a marca de Clermont Ferrand está a desenvolver esforços para que não aconteça o incidente registado a ano passado com Scott Redding, que viu o pneu traseiro da sua Ducati rebentar durante os treinos livres. Como medida de prevenção ontem foi também tomada a decisão de que todos os pilotos teriam de cumprir cinco voltas com composto duro montado na traseira das motos a fim da Michelin recolher informação sobre qual a melhor escolha para a corrida de amanhã, isto tendo sempre presente que não chove.