Rally, Africa Eco Race termina com triunfo histórico da Aprilia
No Africa Eco Race, um rali do Mónaco ao Senegal sem estatuto de campeonato do mundo, Jacopo Cerutti comemorou uma vitória clara aos comandos de uma Aprilia Tuareg 660. Após mais de 6000 quilómetros, em estradas, caminhos de terra batida, areia e dunas de cortar a respiração, 33 motociclistas chegaram este domingo ao mítico Lago Rosa, perto de Dakar
Com o terceiro lugar na última etapa, o italiano Jacopo Cerutti garantiu a vitória com a Aprilia. A dupla italiana começou como estreante, enfrentando adversários muito fortes e, sobretudo, extremamente experientes, no lendário percurso que vai da Europa a Dakar, passando por Marrocos e Mauritânia.
A Aprilia Tuareg, desenvolvida a partir do produto de série da Aprilia Racing com a colaboração técnica do GCorse dos irmãos Guareschi, enfrentou pela primeira vez as pistas africanas e o deserto. É claro que durante 2023 a moto deu uma grande prova de si mesma ao vencer, novamente na sua estreia, o título italiano de Moto-Ralis e ao alcançar um pódio incrível no rali da Transanatolia, na Turquia. Mas enfrentar o deserto africano pela primeira vez, numa rota que fez história no off-road, prometia ser muito mais difícil.
Os pilotos da Aprilia, Jacopo Cerutti e Francesco Montanari, encararam a corrida com confiança desde o início. A vitória nas provas especiais dos dois primeiros dias permitiu a Cerutti acumular e depois administrar a vantagem contra adversários fortíssimos como Botturi e Tarres, ambos da Yamaha, que atacavam constantemente, em busca da recuperação.
Velocidade, estratégia perfeita e fiabilidade das duas Tuareg 660 são os valores que levaram a Aprilia e Cerutti ao triunfo no Dakar. Para Francesco Montanari, estreante absoluto, a meta no Dakar foi o melhor resultado. A isto somou dois pódios em etapas, uma presença constante nas zonas superiores das classificações terminando num excelente oitavo lugar.
“Foi lindo e para mim foi uma honra poder colaborar no desenvolvimento da moto com a Aprilia Racing e a GCorse.” Disse Jacopo Cerutti. “Em pouco tempo alcançamos objetivos incríveis e sinceramente não pensei que conseguiríamos chegar tão preparados para esta prova. Certamente não esperava vencer. Talvez começar sem a pressão de ser favorito tenha sido bom e também fomos ajudados por um pouco de sorte o que nunca é demais porque num rali africano o inesperado está sempre ao virar da esquina e em vez disso, tudo sempre correu bem. Uma experiência e emoção fantástica, agora vamos festejar.”
Alessandro Botturi terminou o rali no segundo lugar, seguido Pol Tarres, ambos em motos Yamaha Ténéré. O melhor suíço em quarto lugar foi Alexandre Vaudan numa KTM.