MotoGP, Fabio Quartararo (3º.): “Quando lutamos por pódios queremos sempre mais”
Fabio Quartararo fez um bom arranque a partir da segunda linha da grelha (P4) e chegou ao terceiro lugar na primeira volta. Incapaz de acompanhar o ritmo dos dois pilotos da frente, p francês decidiu então defender a sua posição com um grupo de rivais atrás de si. O piloto de Nice rodou em terceiro durante cerca de duas voltas, antes de perder alguns lugares. De sexto lugar, Quartararo subiu para quinto na sexta volta, quando Brad Binder cumpriu a primeira Long Lap.
A partir de então as condições quentes do circuito indonésio deixaram de ser um obstáculo para o francês que atacou forte Aleix Espargaró e ultrapassou o espanhol na 13ª volta para subir a quarto. Na mesma volta, Jorge Martin caiu e Quartararo subiu mais uma posição indo no encalce de Viñales e do segundo lugar nas duas últimas voltas, terminando a corrida no circuito de Mandalika no terceiro lugar.
“O ponto chave da minha corrida foi a volta do warm-up, onde tentei mesmo fazer a traseira rodar o mais possível. Sabia que era uma corrida positiva, mostrei a minha velocidade, mas quando se está a lutar por posições no pódio, quer-se sempre mais. Sempre que é possível conseguir um pódio, é ótimo consegui-lo! Temos de continuar. Estávamos a andar no limite e foi muito bom terminar a 0,5s do primeiro.” Disse o francês de 24 anos da Yamaha.
“Conquistei dois pódios nos últimos três Grandes Prémios e estou super feliz, para ser sincero. Sabia que poderia lutar pelo pódio, mas claro que queria mais do que o terceiro lugar no final… Mas a nossa moto tem alguns pontos fracos. No entanto, é sempre fantástico quando alcançamos um pódio. Mas sei que não vai continuar assim. Na Austrália, no próximo fim de semana, a tarefa será certamente mais difícil para nós.”
Fábio conseguiu estabelecer tempos rápidos como de costume com o motor de quatro cilindros em linha de 1000cc, desde que estivesse sozinho. Mas assim que alcançou o terceiro lugar, atrás de Maverick Viñales, não conseguiu ultrapassar a Aprilia V4 do espanhol. E nem conseguiu mostrar a roda dianteira, porque lhe faltava potência no motor da M1.
“Temos este problema há muitos anos e temos que melhorar. Pelo menos consegui provar a mim mesmo hoje que tenho velocidade suficiente como piloto se as circunstâncias me derem a chance de um resultado de topo. Sei que poderia fazer muito melhor do que o terceiro lugar… Mas temos que continuar tirando o melhor proveito da nossa situação.”
A luta contra Viñales animou os momentos finais da corrida, mas Fabio confessa que “estava no limite” das suas possibilidades. “Tivemos que dar tudo de nós e no final chegamos muito perto do Pecco. Foi muito bom voltar ao pódio, mas não dez segundos atrás de Bezzecchi como há três semanas na Índia.” Concluiu o francês da Yamaha que ocupa o décimo lugar no mundial, a apenas 3 pontos do nono lugar de Jack Miller.