MotoGP, Miguel Oliveira (18º.): “Não conseguia ver nada e isso nunca me aconteceu”
Miguel Oliveira conseguiu boas sensações a bordo da sua Aprilia RS-GP, mas o sentimento geral durante o fim de semana foi de alguma frustração, que culminou na impossibilidade do piloto português ter conseguido finalizar a corrida de Motegi.
Tal como Maverick Viñales, Oliveira foi autorizado a partir do pit-lane, mas devido à muita água no circuito e falta de visibilidade, a corrida foi dada como encerrada pela Direção de Corrida.
“Na verdade estava a rodar bem, as transições entre bandeiras (vermelhas) foi tranquila, sem grandes problemas. Troquei de moto e comecei a corrida no molhado e estava a sentir-me bastante competitivo. Depois, com mais chuva senti-me ainda melhor, a moto estava a comportar-se bastante bem. Mas então, três voltas antes de abandonar, comecei a ter dificuldade para ver. Não conseguia ver nada e isso nunca me aconteceu, nem conseguia ver onde ia colocar as rodas. Havia muita água e eu dizia a mim mesmo para ter calma e não desistir. Ainda percorri meia volta, mas a minha corrida terminou. A minha equipa puxou a moto para a garagem, o que complicou a voltar à pista, mas finalmente consegui reiniciar do pit lane, mas a corrida já estava encerrada”, comentou Miguel Oliveira.
O português acabou por ser classificado em P18 quando a direção de corrida decidiu que as condições eram demasiado arriscadas para correr. O piloto português da CrytoDATA RNF MotoGP Team teve assim que deixar o Japão sem pontos, mas já está ansioso pela próxima etapa em menos de duas semanas em Lombok, onde venceu o primeiro Grande Prémio da Indonésia no ano passado.