MotoGP, Brad Binder (5.º): “O arranque foi um desastre, não sei o que aconteceu”

Brad Binder foi um dos maiores entertainers da corrida sprint de ontem, ganhando várias posições depois de um mau arranque. O sul-africano, que partia de sétimo, caiu para fora do top-10 na primeira volta, mas recuperou até ao quinto lugar, nada longe de Dani Pedrosa e Pecco Bagnaia.

“Foi sem dúvida o pior arranque da minha vida, arranquei e por alguma razão a moto não se mexeu. Cheguei à curva 1 e sofri um toque, a mesma coisa nas curvas 3 e 4, tive de começar a ultrapassar pessoas a partir daí. Mas estou feliz com a recuperação que fizemos hoje, tive de tirar a moto da linha de corrida algumas vezes para fazer as manobras, mas trabalhei, seria bom terminar no pódio, mas, quando as coisas não correm como planeado, terminar em quinto é bom. O arranque foi um desastre, não sei o que aconteceu, tenho de ir ver isso, não foi ideal. Mas tens de entrar ou de sair e hoje era um daqueles dias em que tinha de me envolver”, disse.

“É difícil ultrapassar aqui, há muita aderência e só há uma linha em algumas partes, para fazer as manobras tens de tentar aproximar do piloto. É difícil, mas conseguimos fazer as manobras, a única altura em que perdi mais tempo foi atrás do Maverick, porque a Aprilia é conduzida de forma diferente da nossa moto. Quando o ultrapassei, tentei perseguir os pilotos da frente, mas já não consegui. Cheguei demasiado tarde. Lembro-me que cheguei à traseira do Dani na reta e o meu plano era ultrapassá-lo no gancho, mas ele teve uma abanadela à saída da curva 11 e eu tive de abrandar, ainda lhe toquei e a distância voltou a ficar maior, fiquei sem hipótese de fazer a manobra. Tendo tudo em conta, o quinto lugar é bom”, referiu.

Bernardo Figueiredo

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