MotoGP, Miguel Oliveira, 15.º: “Errei duas vezes, mas vou fazer o melhor para compensar”
Miguel Oliveira teve um primeiro dia complicado nos Estados Unidos, acentuado com duas quedas na segunda sessão de treinos. O português, que terminou o dia no 15.º lugar, explicou os erros que levaram às quedas e comentou o facto de ir cumprir no domingo a 200.ª corrida nas três categorias do MotoGP.
“Muito potencial, comecei bem a sessão. Na primeira queda, toquei um bocadinho a linha branca e não havia aderência nenhuma, foi uma queda ok, mas muito longa. A segunda foi um pequeno deslize na curva 12, o asfalto aqui está muito diferente em algumas curvas, basta andar um bocadinho mais largo numa curva ou outra para ter mais vibração, e não é fácil navegar neste circuito. Muitos ressaltos e muitos remendos dos buracos que os carros deixam, mas o asfalto é igual para todos e tenho de fazer esse ajuste. Estou confiante para amanhã, contente por saber que consigo andar muito mais rápido e trabalhar mais na moto. De manhã, a sessão não foi ideal, tivemos um pequeno problema na válvula de escape, saía com uma mota, depois tinha de entrar, não foi um dia muito constante. Esta tarde, errei duas vezes, mas amanhã vou fazer o melhor para compensar. Acho que tenho potencial para a Q2. No Texas, como em todos os circuitos, é importante sair à frente, mas aqui tenho muito mais oportunidades para ultrapassar, não estou muito preocupado. Agora é reajustar as expetativas e fazermos um plano correto para tiramos o máximo de partido da sessão”, disse, em declarações à Sport TV.
“Amanhã teremos uma ideia muito mais clara, vai fazer muito mais calor do que hoje, hoje tivemos um dia muito nublado e não tivemos uma temperatura de pista muito alta, amanhã sim. Vamos ver quais são os pneus, mas eu confio mais no macio do que no médio. Foi o meu pai que me disse que fazia 200 Grandes Prémios na Argentina, na altura. Eu fiquei triste por não ser em Portimão, era mais giro. Se a corrida sprint contasse, já ficávamos com o domingo como o Grande Prémio 200, mas não conta. É apenas um número, prefiro contar as vitórias e os pódios, mas já são alguns anos, desde 2011, aqui no campeonato, não sei quantos mais anos pela frente, mas sinto-me cada vez melhor, vamos ver”, referiu.