WSBK Portimão, Jonathan Rea (3º): “A realidade é que estamos muito atrás”
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Johnny Rea provou o quanto rápido ainda é com o seu tempo recorde na qualificação para o Campeonato do Mundo de Superbike em Portimão. Mas nas três corridas, o norte-irlandês não passou dos terceiros lugares.
“Cheguei ao meu limite”, admitiu Rea a um pequeno grupo de jornalistas. “Na verdade, quando eu estava a liderar, reduzi a velocidade para salvar o meu pneu traseiro. Então não corri tantos riscos. Mas quando o Alvaro me ultrapassou na segunda corrida, ele foi muito rápido. Consegui atrapalhar um pouco o ritmo de Toprak, mas quando o meu pneu traseiro se gastou, acabou. Não me arrependo, fiz o meu melhor e fui derrotado. É frustrante o quanto atrasados estamos – mas essa é a realidade.”
“Demos um passo à frente em relação ao ano passado, o ritmo é muito maior”, prosseguiu Rea. “Mas isso não é suficiente para acompanhar o Alvaro e a Ducati. Também melhoramos muito nos travões. No ano passado eu não estava nem perto do Toprak e não conseguia nem pensar em atrasá-lo. Consegui fazer isso algumas vezes aqui, o que não foi mau. O nosso ponto fraco é controlar a potência do motor quando o pneu traseiro está a desgastar-se. E na reta somos muito mais lentos que o Bautista. Não tenho mais nada e luto com todas as armas.” Concluiu o norte-irlandês da Kawasaki.
No campeonato Rea é também o terceiro da geral, está a 82 pontos do líder Bautista a três provas do fim.
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