MotoGP, Como se têm comportado os rookies até agora?
O MotoGP recebeu cinco caras novas na grelha em 2022. Agora que já ultrapassámos a primeira metade da temporada, o site do MotoGP olhou para o desempenho dos rookies, avaliando as suas pontuações e performances.
O melhor rookie nesta altura é Marco Bezzecchi. O piloto da VR46 tem sido uma das sensações da temporada, com uma GP21 bastante competitiva. O italiano soma 55 pontos até ao momento, com as corridas na Europa a serem especialmente fortes. Em Mugello, Bezzecchi qualificou-se na primeira linha da grelha, chegou a liderar e acabou em quinto. E sobretudo em Assen, Bezzecchi mostrou aquilo de que realmente é capaz, com um segundo lugar na corrida, a menos de meio segundo do vencedor Pecco Bagnaia.
Outro piloto que conduz uma Ducati GP21 é Fabio Di Giannantonio. O homem da Gresini tem tido uma época sólida, já tendo a continuidade na equipa assegurada para 2023. O italiano terminou quatro vezes nos pontos esta época (soma 18 no total), mas o destaque vai para a pole position que alcançou em Itália. O seu oitavo lugar na Alemanha também não é de desvalorizar.
Darryn Binder destaca-se por ter saltado diretamente do Moto3 para o MotoGP, e, apesar da irregularidade, tem tido algumas performances positivas. O sul-africano da RNF só terminou duas vezes nos pontos (tem dez), mas o Grande Prémio da Indonésia é o grande destaque. Binder foi décimo classificado à chuva, tendo começado a corrida em 23.º. Também foi 12.º na Catalunha, com destaque igualmente para a prova em Itália (apesar de ter sido 16.º, não ficou longe de Jack Miller e bateu o colega da Yamaha, Franco Morbidelli).
Depois, há os dois pilotos da Tech3. Começando pelo campeão de Moto2, Remy Gardner, o australiano tem nove pontos somados até ao momento, numa moto que não é fácil de conduzir. Gardner foi 15.º no Qatar, 14.º em Portugal, com o melhor resultado a surgir em Barcelona, onde foi 12.º. Gardner quererá obter um top-10 na segunda metade da época, mas tem-se sentido mais confortável na moto desde o teste de Barcelona.
Por fim, Raúl Fernández. O outro piloto da Tech3 foi o grande rival de Gardner na luta pelo título de Moto2 em 2021, mas, à semelhança do colega de equipa, tem passado por dificuldades. Com cinco pontos somados (15.º na Catalunha e 12.º na Alemanha), Fernández tem tido igualmente problemas com lesões, que o obrigaram a falhar as corridas de Portimão e de Jerez). O espanhol quererá mostrar mais na segunda metade do ano.