MotoGP, 2021, Áustria: Petronas pode parar toda a atividade em Grande Prémio!

Por a 13 Agosto 2021 08:20

A Yamaha está a atravessar dias difíceis… depois do escândalo das válvulas o ano passado, agora é a debandada dos pilotos, que poderá mesmo levar a marca a ficar sem equipa satélite já em 2022!

Felizmente a marca tem Fabio Quartararo como líder do campeonato, porque aparte o sucesso do francês, reina a confusão com a marca.

O caso de Viñales tornou-se disciplinar, com um despedimento por tentativa de sabotagem que ficará para a história. Mas não é tudo: A Petronas, desiludida, parece estar a pontos de desistir…

E estamos a falar de um investidor que alinha com equipas nas três categorias promovidas pela Dorna em Grande Prémio que são Moto3, Moto2 e MotoGP.

Aparentemente, é a companhia petrolífera malaia Petronas que atira a toalha, cansada de ter de procurar dois pilotos para ocupar as suas fileiras na classe rainha.

Se a retirada se vier a verificar, e a Petronas disse “já basta”, a Yamaha ficaria sem uma equipa satélite em 2022.

O Diretor de Competição da Yamaha  Lin Jarvis (acima com Stigefelt e Razali da Petronas) não tem tido a vida fácil.

A Petronas pode ter ganho seis Grandes Prémios no ano passado e jogou pelo título com os seus dois pilotos, um dos quais, Morbidelli, terminou em segundo lugar no mundial, mas nem isso lhe granjeou melhor tratamento por parte da Yamaha.

Razlan Razali soube que os japoneses tinham oferecido M1s de fábrica com desconto ao seu atual piloto Valentino Rossi, que estava então no processo de construção da sua equipa VR46 no MotoGP, e teve de aceitar que Rossi tinha sido colocado na sua boxe pela empresa japonesa, que já tinha anunciado que estava a roubar Morbidelli para a formação de fábrica.

Enter um e outro, isto significa que, de momento, a Petronas não tem pilotos para o próximo ano e o problema é que não há pilotos de topo à solta.

De acordo com a fonte, isto tudo é demais para a Petronas, que estaria a ponto de  retirar todas as suas equipas de Grande Prémio, o que significa que as equipas de Moto2 e Moto3 também iriam por água abaixo.

Estamos à espera do próximo passo e durante o Grande Prémio da Áustria situação deverá evoluir…

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Paulo Araújo
Jornalista especialista de velocidade, MotoGP e SBK com mais de 36 anos de atividade, incluindo Imprensa, Radio e TV e trabalhos publicados no Reino Unido, Irlanda, Grécia, Canadá e Brasil além de Portugal
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