SBK, 2021: Redding elogia Rabat
Depois de Scott Redding, há um ano, Tito Rabat foi o ex-piloto de MotoGP seguinte a mudar-se para o Campeonato do Mundo de Superbike, outra coisa que o inglês e o espanhol têm em comum além da Ducati Panigale V4R
“Na altura, ninguém me ajudou, só o Rabat” Scott Redding
As origens de Scott Redding e Tito Rabat dificilmente poderiam ser mais diferentes. O pai do inglês é um motorista de camião, o do espanhol é um empresário de sucesso no negócio da joalharia.
Enquanto a infância de Redding foi cheia de dificuldades, Rabat nasceu numa família rica, que aliás tem financiado a sua carreira.
No entanto, os seus caminhos cruzaram-se no Campeonato espanhol de 125 em 2006, dois anos depois ambos correram no Campeonato do Mundo de 125cc, e em 2015 foram mesmo colegas de equipa na Marc VDS, embora com Redding no MotoGP e Rabat em Moto2.
Só quando Redding mudou para as British Superbike Series depois do MotoGP 2018 é que seguiram caminhos diferentes, só para voltarem a encontrar-se na grelha para o Campeonato do Mundo de Superbike de 2021.
Redding na equipa de fábrica da Ducati Aruba.it, Rabat na Ducati Barni.
O piloto de fábrica de 28 anos saúda calorosamente a mudança do espanhol para o campeonato mundial da produção em série, e acredita que Rabat se estabelecerá rapidamente.
“Tenho a certeza que ele vai gostar no Campeonato do Mundo de Superbike. As corridas e a atmosfera ainda são um pouco como antes. E sei que o Tito é um tipo fixe”, disse Redding.
“Ele adora correr e acho que vai ser forte. Tem treinado com uma Ducati Panigale V4S há muito tempo, por isso conhece muito bem a Superbike. Vamos esperar para ver. De qualquer forma, ele é uma grande pessoa e uma mais-valia para Paddock. É bom que ele esteja agora connosco no Campeonato do Mundo de Superbike.”
Nos vários anos juntos no paddock de GP, os dois corredores também se aproximaram um do outro em termos humanos.
“Em primeiro lugar, o Tito é um tipo fantástico e engraçado. É muito humilde; Tenho muito respeito por ele”, disse Redding.
“Quando parti a coxa em Valência, há dois anos, ele visitou-me no hospital e ajudou-me muito. Ainda estou muito grato por isso, porque estava em muito mau estado na altura. Ninguém queria realmente ajudar-me, e foi o que ele fez.”
