MotoGP 2021: Ezpeleta: Calendário 2021 terá três pistas de substituição
Carmelo Ezpeleta não vê perigo na organização do final da temporada em Portimão, ameaçada pelas declarações de António Costa. Por outro lado, o CEO da Dorna já tem uma visão clara para a temporada de MotoGP de 2021
Pela primeira vez, um GP de motos está marcado para decorrer de 20 a 22 de novembro no Autódromo Internacional do Algarve de Portimão. No entanto, o secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, afirmou recentemente que “a evolução da pandemia faz com que todas as medidas e todos os eventos sejam permanentemente avaliados e as decisões apropriadas serão tomadas.”
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou ainda que as bancadas na estreia do MotoGP em Portimão vão ficar vazias, ao contrário do fim de semana de Fórmula 1, há dez dias, porque tinha havido críticas de que os adeptos não tinham seguido as regras de distanciamento social.
“Parece que houve alguns casos positivos durante o GP de Fórmula 1, mas a nossa bolha funcionou perfeitamente em Misano. Nenhum caso foi relatado”, sublinhou o CEO da Dorna, Carmelo Ezpeleta, numa entrevista recente. Apesar do aumento do número de infeções por Covid 19 em Portugal e na Europa, o executivo não vê problemas para os Grandes Prémios que restam nesta temporada encurtada pela pandemia do Corona neste momento.
Ao mesmo tempo, estão a ser feitos trabalhos nos bastidores do calendário provisório para 2021, que a promotora do campeonato mundial e a FIM deverão publicar em breve. Ezpeleta disse: “Os dados serão os habituais. O calendário incluirá 20 Grandes Prémios. Por exemplo, se não pudermos viajar para os Estados Unidos ou outro país, a prova será adiada ou substituída por outro local. Haverá três pistas de reserva para escolher.”
Foi semelhante já este ano: Depois de inúmeros cancelamentos, Portimão foi incluído no calendário como final da temporada.
Já depois do cancelamento do GP de Silverstone em 2018, tinha sido acordado que a pitoresca pista de corridas no Algarve estaria disponível como local de reserva no futuro, e Jorge Viegas, na sua posição como Presidente da FIM, tem mediado para trazer o maior número de eventos a Portugal como forma de ajudar a superar a crise global.