SSP300, 2020, Estoril: Tomás Alonso volta a participar no Mundial com um olho em 2021
No Nacional de velocidade, Tomás Alonso está em boa posição de lutar pelo campeonato de SuperSport 300, no qual se encontra neste momento na segunda posição, com os mesmos pontos do líder Dinis Borges, que tem mais um vitória.
Aproveitámos a revelação da sua segunda participação no Mundial de Superport 300, na apresentação da prova do Estoril a 16 de Outubro, para uma rápida entrevista ao lado da resplandecente Kawasaki Ninja 400 da Rame Moto em que o piloto vai fazendo as suas participações.
Como tem então corrido o campeonato?
“Tem corrido muito bem, tem sido uma época bastante competitiva…
Já ganhei uma corrida e tenho feito sempre pódio o que é bom para o Campeonato…
Neste momento estou na luta apenas com mais um piloto, visto que o Pedro Fragoso não participou na última para correr no Mundial em Barcelona,
Estamos empatados em pontos, vamos ter a próxima prova no mês que vem, que é a última, e que portanto vai decidir quem vai ganhar o título…
Eu vou dar tudo para ser eu a conseguir
Quanto à diferença entre a minha Kawasaki e a Yamaha R3, ainda não tive oportunidade de andar na mais recente R3, apenas andei na de 2018, mas comparando com a minha Kawasaki de 2019, as diferenças não são muitas…
Pode haver alguma a nível de potência do motor, mas nada que faça muita diferença.
A participação no mundial de SuperSport 300 em Portimão ajudou-me bastante, ajudou-me a evoluir até mesmo no próprio circuirto de Portimão em que eu já corro há muitos anos, mas a correr no Mundial, aprendemos sempre alguma coisa nova, principalmente porque estive no mesmo ritmo que pilotos muito rápidos, inclusive a Ana Carrasco, que já foi campeã do mundo, eu consegui andar com ela nos treinos livres e fiz um bom tempo em parte devido a isso e aprendi muitas coisas novas, melhores trajectórias, às vezes o grau de inclinação do moto em curva…
O plano para o ano, é sem dúvida fazer o Campeonato do Mundo de SSP300 estamos a pensar também fazer o Campeonato Espanhol, se for possível, ou então, se não for possível, ficar só com o mundial e o nacional.
Neste momento, para concretizar, o que falta é o que todos os pilotos precisam sempre: verba!”