MotoGP, os atuais: Pol Espargaró

Por a 18 Maio 2020 16:02

Continuando as nossas crónicas sobre os atuais pilotos de MotoGP, na estrita ordem em que acabaram o campeonato de 2019, o nome que se segue é o de Pol Espargaró. Tal como o seu irmão mais velho, Aleix, Pol Espargaró Villà, nascido a 10 de Junho de 1991 em Granollers, Barcelona, reside em Andorra e atualmente participa na classe de MotoGP para a equipa de fábrica da KTM. Pol é mais conhecido por vencer o Campeonato do Mundo de Moto2 de 2013.

Venceu também as 8 Horas de Suzuka em 2015 com Bradley Smith e Katsuyuki Nakasuga, e em 2016 com Nakasuga e Alex Lowes. É também o primeiro e único piloto a terminar no pódio com uma KTM no Campeonato do Mundo de MotoGP, quando terminou em 3º em Valencia em 2018.

Espargaró chegou ao Campeonato do Mundo de 125cc em 2006, participando nas últimas seis corridas do ano. O promissor piloto de Barcelona substituiu o italiano lesionado Andrea Iannone na Derbi da Campetella Racing e estreou-se com a equipa italiana no Grande Prémio da República Checa.

Dois meses antes, Espargaró tinha feito história como wildcard no Grande Prémio da Catalunha quando terminou em 13.º lugar para se tornar o mais jovem piloto de sempre a pontuar num Grande Prémio com apenas 15 anos e 8 dias, mostrando o facciosismo da Dorna em relação aos espanhóis, pois quando Miguel Oliveira esteve na mesma situação, foi obrigado a esperar um ano para completar os 16 antes de ser autorizado a correr!

Voltando a Espargaró, o seu final de época foi espetacular, vencendo cinco corridas consecutivas no Campeonato espanhol de 125cc para se sagrar campeão, seguido de um sexto lugar no Grande Prémio de Valencia desse ano.

Em 2007, Espargaró pretendia melhorar ainda mais a reputação da família ao longo de uma temporada inteira com a Campetella Racing Junior Aprilia.

A temporada começa com dois bons resultados, um sétimo no Qatar e quarto em Jerez, depois um par de Top 10s até à ronda catalã onde terminou em quinto.

O ponto de viragem de Espargaró aconteceu na República Checa, onde terminou no sexto lugar, antes de um top 5 em São Marino.

A prova portuguesa foi o ponto alto da sua curta carreira, conquistando o terceiro lugar saindo do sétimo lugar da grelha. Espargaró lutou pela liderança com Héctor Faubel e Gábor Talmácsi, terminando a apenas 0,2 segundos de Faubel, que venceu nesse ano.

Depois de ter corrido no ano anterior a bordo de uma Aprilia RS125 da Campetella, Pol trocou a Aprilia pela Derbi, aliás a mesma moto do Grupo Piaggio com cores diferentes, nesta ocasião em parceria com Joan Olivé. Acabou em 9º lugar no campeonato, com 3 pódios e 2 poles.

A seguir, Espargaró ascendeu à categoria intermédia em 2011 e, ficando na classe pelos 2 anos seguintes, venceu o campeonato de Moto2 de 2013 com 10 vitórias e 23 pódios na classe, antes de dar o salto para a MotoGP.

Em Maio de 2013, surgiram rumores que ligavam Espargaró à equipa satélite Tech 3 da Yamaha no MotoGP, para substituir o britânico Cal Crutchlow.

Depois de Crutchlow ter assinado um contrato de dois anos com a Ducati de fábrica, Espargaró assinou um contrato de dois anos com a Yamaha, e estreou-se na classe rainha com a Tech 3.

Espargaró manteve-se com a Tech 3 na temporada de 2015, terminando no nono lugar da classificação final do campeonato. Espargaró voltou a manter-se com a Tech 3 na temporada de 2016 e só não pontuou em 2 corridas para conseguir o oitavo lugar da classificação do campeonato.

Mesmo nesse ano de 2016, antes do Grande Prémio da Catalunha, foi anunciado que Espargaró iria juntar-se à equipa KTM de fábrica para a temporada de 2017. Seria parceiro de Bradley Smith na equipa, e foi material em desenvolver a RC16 a um ponto em que, como vimos, averbou o primeiro pódio da marca na derradeira corrida de 2018, embora com 8 ocasiões em que não terminou, o seu resultado final fosse apenas 14º nesse ano. Já o ano passado, melhorou isso para 11º com 8 resultados no Top 10 mas apenas com um melhor de 6º em Le Mans.

Espargaró diz estar muito motivado para esta época em vista da marcada evolução da KTM, também graças ao desenvolvimento paralelo do piloto de testes Dani Pedrosa, e da Tech 3 com Miguel Oliveira, e espera adicionar ao seu palmarés de um pódio, após 104 partidas em MotoGP…

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