MotoGP, Opinião: Valentino Rossi também faz anos
É já amanhã que Valentino Rossi completa 40 primaveras. Parece mentira, mas é verdade. Um marco que mostra que os ‘extraterrestres’ também fazem anos e são feitos de ‘carne e osso’ como o mais comum dos mortais.
Um número redondo para o mais velho piloto do Mundial de MotoGP, mas que apesar do inevitável avançar da idade não deixa de lutar até à última gota suor, fim de semana após fim de semana, contra as mais diferentes ‘ganadarias’ de pilotos que vão surgindo ano após ano na competição promovida pela Dorna. Alguns deles nem eram nascidos quando o transalpino assentou arraiais no Mundial.
É este constante desejo de ganhar e superar barreiras, apesar de já não ter nada a provar, que ajuda a fazer de Rossi um desportista de eleição e alguém que será relembrado para a eternidade como acontece com todos os grandes campeões.
Falar de ‘II Dottore’ é falar da história do MotoGP dos últimos quase 25 anos. Um piloto que está para a disciplina assim como Michael Jordan está para o basquetebol, Diego Maradona para o futebol ou Ayrton Senna e Michael Schumacher para a Fórmula 1. Um homem que projectou em termos mundiais uma modalidade e ajudou esta a chegar onde nunca tinha ambicionado almejar. Mesmo o mais leigo dos adeptos das duas rodas e que não perceba patavina de como são as corridas mal ouve a ressonância do nome Valentino Rossi sabe do que se trata. E isso é uma herança que não tem preço e vale tanto ou mais como os 9 títulos mundiais conquistados.
A nós, adeptos, cabe continuar a desfrutar de cada saída do #46 para a pista e perceber que em cada volta que Rossi completa falta menos um ‘bocadinho’ para a sua retirada. Isto apesar da sua presença no Mundial estar assegurada pelo menos até 2020. Porém como em tudo na vida o tempo voa e não volta atrás….
Rossi vai ser campeão do mundo este ano