MotoGP: Agonia da Suzuki continua

Já começa a ser um hábito a cada Grande Prémio que passa na temporada de 2017 a falta de competitividade da Suzuki permanecer. No circuito de Assen nem mesmo o facto de Álex Rins ter regressado à competição após uma longa ausência veio melhorar o cenário negro que se vive no seio da equipa dirigida por Davide Brivio.

Sem conseguirem o apuramento para a Q2 já se sabia que as coisas não seriam fáceis na corrida para Andrea Iannone e Álex Rins. Mas a verdade é que na primeira metade da contenda não obstante de ter saído do 16º posto Iannone até conseguiu rodar junto dos primeiros, chegando a ser sétimo. Mas tal como em provas anteriores assim que na segunda metade da prova os pneus começaram a perder eficácia, um dos grandes problemas desta temporada, o transalpino começou a perder posições terminando a prova no nono lugar, que mesmo assim é o seu segundo melhor resultado em 2017.

Já Álex Rins esteve em Assen para ganhar ritmo depois da longa ausência a que foi sujeito por lesão e fechou a prova no 17º posto. A sua passagem corrida apenas se fez sentir nos instantes finais da mesma quando ao não ver as bandeiras azuis perturbou a dobragem de Danilo Petrucci, quando esteve lutava pelo triunfo com Valentino Rossi.

Para o Grande Prémio da Alemanha, a realizar no próximo fim de semana em Sachsenring, não se espera grandes melhorias por parte da Suzuki pelo que muito provavelmente tanto Andrea Iannone e Álex Rins terão pela frente mais  um fim de semana duro, isto apesar do traçado alemão ser sinuoso e não exigir tanta aceleração, outro ‘calcanhar de Aquiles’ da GSX-RR e que tantas queixas já mereceu por parte de Iannone.

A esperança reside agora no facto da formação de Hamamatsu aproveitar da melhor forma a pausa de verão para reunir as tropas, fazer um ‘reset’ e introduzir novidades na GSX-RR, pois contrariamente às expectativas esta primeira metade de 2017 foi demasiado má para ser verdade.

Alexandre Melo

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