Dakar 2017 – Rui Oliveira: “Quero superar o resultado da estreia”

Por a 23 Novembro 2016 12:30

Rui Oliveira é um dos muitos pilotos portugueses que vai estar à partida da próxima edição do Dakar, que arranca dia 2 de janeiro na capital do Paraguai, Assunção. Oliveira irá estar integrado na estrutura da CRN Competition, que tem ainda nas suas fileiras Fausto Mota e o espanhol, Óscar Romero. Todos os três pilotos terão em mãos a Yamaha WR450.

Este regresso à maior prova de todo-o-terreno do mundo surge após um ano a pensar nesse objetivo. “Gostava de fazer o Dakar todos anos. Porém é uma corrida muito dispendiosa e não é fácil em Portugal reunir os apoios necessários para estar à partida. O ano passado já era para estar presente, mas o projecto acabou por abortar.  Depois desse contratempo reunimos as energias todas para estarmos presentes na prova deste ano. Desde dezembro de 2015 que tudo foi feito em prol desse objetivo”, explicou o piloto português ao MotoSport.

Em termos de objetivos, o piloto da CRN Competition não esconde que este passa por “terminar e superar o resultado da primeira participação, onde fui 48º. No entanto gostaria de acabar no top 30, mas sei que será bastante difícil. O nível competitivo está cada vez mais alto, mas vamos tentar alcançar essa meta. O Dakar é  uma prova muito dura e onde tudo pode acontecer”.

Fazendo uma comparação com a sua primeira e única participação no Dakar, então em 2011, Rui Oliveira garante que desta feita vai participar na grande maratona sul-americana com mais “experiência em termos  de ralis raid e com uma estrutura e moto melhores, o que oferece sempre outro tipo de condições”.

Porém Oliveira sublinhou que o “Dakar é sempre uma prova muito difícil devido aos quilómetros que são feitos e pelos dias consecutivos de corrida. Existem ainda outros factores que dificultam mais as coisas como as noites mal dormidas, a altitude, o frio e o calor extremo. São tudo elementos que alteram o nosso dia a dia e que se repercutem no desempenho na corrida”.

De modo a enfrentar da melhor forma duas intensas semanas de competição, Rui Oliveira afirmou que não dispensa os conselhos e a ajuda de quem já anda há muito nestas competições. “Tenho uma certa afinidade e falo praticamente todas as semanas com o Hélder Rodrigues. Tenho também uma boa ligação com o Rúben Faria e o Mário Patrão, dois pilotos com quem treino habitualmente. Aprendo bastante com todos de modo a que quando esteja em competição cometa o menor número de erros”.

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Alexandre Melo
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